Créditos da imagem: globoesporte.com
Jean Chera chegou ao Santos com 10 anos de idade. Na base, foi considerado um futuro craque e já tinha assegurado o primeiro contrato profissional quando fizesse 16 anos. Porém, quando foi assinar o primeiro vínculo, em 2011, o pai do jogador, Celso Chera, não concordou com a oferta do clube e seu filho deixou a Vila Belmiro.
Após passagens sem destaque por Genoa, da Itália, Flamengo, Cruzeiro, Oeste e Cuiabá, recebeu uma nova chance no Santos. Testado no time B, novamente não emplacou e foi emprestado à Portuguesa Santista até desistir da carreira.
Muitos atestam que os principais vilões do insucesso na carreira de Jean foram o pai e o empresário. Eu mesmo já acompanhei atletas com imenso talento técnico e ausência (ou presença negativa) dos familiares e atuação nefasta de empresários. Isso acontece com uma frequência maior que gostaríamos.
Por outro lado, os aspectos psicológicos e emocionais devem ser contabilizados nesses e em tantos outros casos em que as derrotas fora de campo foram superiores às batalhas esportivas cotidianas.
Guardo uma viva recordação do menino Jean Chera numa linda mansão na cidade de Gênova – ao chegar por lá para atuar no futebol italiano. O baque de seu fracasso em solo europeu não foi suficiente para que pudesse reavaliar e planejar sua carreira com mais critério e bom senso.
O tempo e as ações equivocadas – somadas aos conflitos gerados por tantos desencontros infelizmente puseram um ponto final nessa carreira que tanto prometia ao futebol mundial.
Há momentos na vida (profissional e pessoal) de atletas em que nem psicólogos do esporte – nem treinadores ou diretores conseguem ajudar jovens garotos a trilhar os caminhos recomendáveis para o sucesso e equilíbrio emocional.
Por fim, as tais “almas frágeis que perambulam pelos gramados e fora deles” – como muito bem definiu o saudoso dramaturgo e jornalista, Nelson Rodrigues, continuam solitárias em suas frágeis e insipientes caminhadas pelos perdidos e angustiantes atalhos da vida.
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Tenho dó desse menino. Era tido como craque, mas foi muito mal orientado e queimou etapas na carreira. Que sirva como exemplo para os demais meninos da base do futebol brasileiro.
Jean Chera desistiu da carreira pois não quis ficar perambulando de clube em clube no interior do Brasil e não conseguiu emplacar no Santos por alguns motivos, como o próprio texto mencionou. Boa sorte ao ex-jogador em sua nova jornada. Entretanto, existem milhares de jogadores no país que lutam diariamente para conquistarem espaço no futebol e veem apenas nessa atividade a sua unica maneira de progredir na vida. Jogadores que não possuem uma estrutura familiar e psicológica adequada. Juntando ao pouco caso que a CBF tem com os nossos clubes e atletas, eles acabam passando 20 anos de suas vidas praticamente estagnados. Se houvesse um calendário decente para as dezenas de clubes que ficam inativos a maior parte do ano e se houvesse um acompanhamento desses jogadores, a situação poderia ser diferente. Mais um 7 x 1 contra o futebol brasileiro.
O próprio pai destruiu a carreira do garoto.
Ryquelme Ferreira
No futebol tem pessoas que não sabe nada e escolhe muito mau os bons são dispensado e os ruim fica.aparência tudo esta no futebol. Cor escura .temos muito jogador por DVD .se vc indicar um garoto eles manda embora logo.o jogador bons tem defeitos. Se liga ai.
BOM NO SANTOS OS TREZ QUE ESTAO LA JOGAM MUITO BEM. SE NAO FOSSEM CONVOCADOS ERA UM GRANDE FAVOR Q A CBF FARIA
Uma promessa que achou que ja era realidade,infelismente,boa sorte Jean.