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Antes de escrever as próximas linhas, gostaria de trazer à baila a famosa frase (ao menos entre os “boleiros”) do técnico vice-campeão mundial pela seleção italiana na Copa de 94, Arrigo Sacchi: “il calcio è la cosa più importante delle cose non importanti“. Traduzindo: o futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes.
Imagino que o então técnico de Roberto Baggio & Cia, ao fazer tal afirmação, tenha tentado dar uma leveza para um esporte, que, em última análise, é um entretenimento para os seus torcedores/consumidores. O que naturalmente não significa que o assunto futebol não deva ser tratado com a seriedade que ele merece, que o leitor menos atento não se confunda.
Bom, isto colocado, gostaria agora de fazer uma brincadeira, uma espécie de viagem fantástica pelo mundo da bola, e tentar montar a minha Seleção Brasileira mais emblemática – e não necessariamente a melhor – de todos os tempos.
Para tanto, optei por escolher tão somente os 11 titulares de uma hipotética equipe. De maneira que, como não poderia deixar de ser, verdadeiras feras, em alguns casos até com números ou feitos superiores àquelas escolhidas por mim (como Gilmar, Cafu, Mauro, Júnior, Nílton Santos, Clodoaldo, Sócrates, Didi, Leônidas, Jairzinho, Tostão, Rivellino, Gérson, Rivaldo, os Ronaldos, Neymar e muitos outros) acabaram ficando de fora.
Até mesmo nomes como Barbosa e Dunga, que se não são unanimidades pelo que fizeram dentro de campo, sem dúvida são dos nomes mais marcantes da história do nosso futebol e poderiam, se alguém assim entendesse, muito bem figurar entre os tais 11.
De maneira que é bom que se ressalte a subjetividade dessa coluna. Nessa análise, a ideia é de que não haja “certo ou errado”, mas sim o que chamo de “memória afetiva”, a lembrança de jogadores que estão no nosso imaginário e que inevitavelmente nos remetem à camisa amarela da Seleção. Algumas vezes, memória até do que não foi visto (pelo menos “ao vivo”), se é que o leitor me entende.
Bom, vamos à minha escalação? Pois bem:
Goleiro: “Sai que é suuuuuuuuuuuuuua”, Taffarel
Lateral-direito: Carlos Alberto Torres, o “capita”
Zagueiros: Bellini, o primeiro a erguer uma taça de campeão do mundo pelo Brasil e o zagueiraço Domingos da Guia (pai do Ademir)
Lateral-esquerdo: Roberto Carlos, ídolo da Seleção Brasileira e do Real Madrid e 2º melhor jogador do mundo (!) em eleição da FIFA, no ano de 1997
Volantes: Zito, ídolo do Santos e da Seleção Brasileira, que dava bronca até em Pelé, e Falcão, ídolo do Internacional e “Rei de Roma”
Meias-atacantes: Zico, o maior jogador da história do Flamengo e símbolo da Seleção de 82 (aquela que “perdeu, mas ganhou”) e Pelé
Atacantes: Garrincha, o “anjo das pernas tortas”, talvez o jogador que mais bem represente a essência do nosso futebol, com o seu jeito moleque e quase debochado de jogar e Romário, o “gênio da grande área”, o protagonista do tetracampeonato na Copa do Mundo de 1994, que tirou a Seleção Brasileira da fila depois de 24 anos de seca
Pronto? Já cornetou a minha Seleção? Pois então agora faça a sua. E divirta-se.
E segue o jogo.
Leia também:
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– Seleção da América do Sul x Seleção da Europa – Em duelo “pra valer”, quem venceria?
LEGAL DEMAIS A COLUNA…
EU SÓ TROCARIA O ROBERTO CARLOS PELO NILTON SANTOS (“A ENCICLOPÉDIA”) NA MINHA…
Zico, Pelé, Garrincha e Romário!!!
PQP, esse time seria IMBATÍVEL…
Sou fã do Baixinho! 😀
Leao
Cafu
Bellini
Aldair
Roberto Carlos
Falcao
Socrates
Zico
Pele
Garrincha
Romario
Muito boa a seleção
Esse baixinho foi dirente d todos craque