Créditos da imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
A imprensa informou nessa quarta-feira (25/10) que a comissão técnica do Corinthians planeja ampliar os períodos de concentração do time nesta reta final do Brasileiro. A intenção seria evitar as noitadas de alguns jogadores, que estariam sendo denunciados pela torcida. A diretoria nega, mas tudo indica que algo está sendo planejado neste sentido.
A queda de rendimento do time é visível. Pode-se dizer que apenas Cássio, Balbuena, Gabriel e Jô mantêm atuações próximas às dos jogos do primeiro turno. No geral, todos caíram de produção. Os casos mais gritantes são Rodriguinho, Arana, Jádson, Fagner e Romero. Não podemos dizer que esses seriam os suspeitos de cair na folia. Mas são casos em que a queda de rendimento mais chama a atenção.
O que preocupa os que analisam de fora do ambiente do clube é o fato de que poucas vezes medidas drásticas trazem os efeitos desejados. Se há jogadores que estão se descuidando, deve-se tomar medidas individuais para melhorar a situação para o próximo mês e meio de competição. Fazer com que todos se privem de momentos de descanso com a família pode causar um mal-estar geral. E o tiro pode sair pela culatra.
Todos os postulantes a título ou vaga na Libertadores tiveram altos e baixos. É típico de um torneio tão longo e difícil como o Brasileiro. O Palmeiras, que é o mais animado com a queda de rendimento do Corinthians, já oscilou mais de uma vez entre as listas de potenciais candidatos e a de competidores descartados.
Vários motivos podem ser apontados como responsáveis pela fase ruim do Corinthians. Sua tabela nos últimos jogos foi mais difícil em relação às de Santos e Palmeiras. É o líder e por isso um dos times mais estudados pelos adversários. Carille conseguiu extrair quase tudo de um elenco enxuto, com pouquíssimas opções. Seus jogadores passaram pelo estresse e contusões típicas de temporadas com muito jogos. É, entre os favoritos, o que tem menos peças de reposição. É evidente que dificilmente manteria de ponta a ponta o mesmo nível de atuação.
Mas ainda são seis pontos de vantagem. Mais do que tinha, em 2015, sobre o Atlético nesta mesma fase do campeonato. É o único que ainda pode perder cinco pontos nas oito rodadas que faltam -ou mais, de acordo com os tropeços dos rivais.
É hora de trabalhar a cabeça dos jogadores. Treinar mais os pontos falhos, em especial os passes e a bola alta na defesa -Pablo faz uma falta enorme nesse quesito. Dar atenção especial aos que caíram de produção e a seus eventuais substitutos: Clayson, Camacho, Paulo Roberto, Marciel e (fazer o quê?) Marquinhos Gabriel.
E reforçar o esquema defensivo, que está dando muita moleza para o azar. Se tomar poucos gols nos jogos que faltam, a taça estará muito próxima. Deve-se investir no simples e não inventar moda.
Concordo. Tudo o que conseguiram foi aumentar ainda mais o clima de instabilidade.
Realmente! Mais importante do que qualquer coisa é, por exemplo, deixar de sofrer gols bobos que não sofria antes. O time se estruturou a partir da defesa, e em um momento de falta de confiança, só mesmo a partir de solidez defensiva para poder recuperar moral.
Mas continuo achando indesculpavel a insistência com o Romero em vez do Clayson (ele e o Jô foram os únicos a fazer gols pelo Corinthians no returno). Por mais que Maycon e Jadson também vivam péssimas fases, e poderiam perfeitamente ser substituídos por Camacho e Marquinhos Gabriel, não são casos tão evidentes e escancarados como o do ataque.
Romero é quem mais dá sangue ao time! Quer que o Carille vire as costas para ele agora?
DESPENCOU!
QUÁ QUÁ QUÁ!
EU A-DO-REI!
Tá feia a coisa!
O duro tá é pra resgatar o que deu certo!!!!!!! Agora perdeu até com a zaga que tava invicta até então!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!