Créditos da imagem: Blog do Ademir Quintino
Sobre a “tática” do sal grosso de Cuca. E mais
Uma coisa puxa outra: vendo a “tática” do sal grosso, usada pelo Cuca no jogo em que o Santos venceu o Sport, sábado, na Vila Belmiro, lembrei-me de duas historinhas do gênero.
Uma, naquela final de Brasileiro de 1976, no Beira Rio, quando o Internacional venceu o Corinthians por 2 a 0. Quem teria jogado sal grosso e outras coisinhas no vestiário do time paulista, antes da partida, impedindo-o de se acomodar dignamente? O técnico Duque, do Corinthians, sabidamente adepto desta prática? Ou o preparador físico do time gaúcho, porque também era apreciador ou porque só queria “assustar” o adversário? – a escolher.
A segunda me foi contada – entre tantas – pelo conterrâneo Aymoré Moreira. Ele dirigia o Bahia, numa de suas várias passagens pelo clube, e tinha um atacante lutador, chute forte, um diamante bruto a ser lapidado, mas que se perdia no momento de chutar a gol. Aymoré mandou pegar três dessas pequenas baratinhas e amarrá-las num saquinho como se fosse um patuá, colocado entre duas pontas de barbante. De posse da encomenda, chamou o atacante num canto e criou a história de que o “patuá” vinha de uma Mãe de Santo. Com ele amarrado na cintura, ele acertaria todas as bolas chutadas no gol. A estratégia deu certo. O atacante passou a fazer gols e o Bahia ia bem no campeonato. O que não ia bem é o cheiro ruim provocado pelas baratinhas mortas, misturados com o suor do craque. Aymoré tentou dizer a ele que o “patuá” já tinha produzido o efeito desejado pela Mãe de Santo, que ele já podia tirá-lo, mas não houve jeito. “Só se Deus mandar”, ouviu, com todos suportando o cheiro do artilheiro até que…