Créditos da imagem: R7
• O Gol: Não importa se a bola já entraria ou não na belíssima jogada de Marquinhos Gabriel. A partir do momento em que o centroavante corintiano empurra com o braço para o gol, invalida-se o lance, bola no chão, sai com o Vasco. O Corinthians levou para a casa dois pontos irregulares e quanto a isso nem discussão cabe.
• A Compensação: O gol inválido de Jô não se torna aceitável devido ao pênalti claro não marcado pelo fraco assoprador do apito. Não existe compensação no futebol. Se ele errou, errou duas vezes e deve tomar uma geladeira de pelo menos uns dois meses para reciclagem.
• A Classificação: Um gol não é o suficiente para manchar a campanha do Corinthians. São 10 pontos de vantagem para o segundo colocado e uma campanha para lá de sensacional. Além disso, se formos levar ao rigor do apito a campanha corintiana, tira-se dois pontos de ontem, somam-se quatro pontos, dois de gols mal anulados também de Jô, contra o Coxa, pela 8ª rodada, e contra o Flamengo, pela 17ª.
• O Fair Play: O lance ganha peso por se tratar exatamente do jogador pivô da tão elogiada atitude de Rodrigo Caio. A comparação é devida, mas o julgamento é absurdo. Dizer que Jô é o típico brasileiro – ou pior, típico corintiano – é trivial. Rodrigo Caio está um passo a frente de todos os demais jogadores no quesito Fair Play, mas é necessário apontar: dos 239 jogos disputados até aqui no Brasileirão, este foi o primeiro e único que teve polêmica e falta de Fair Play?
• O Árbitro de Fundo: Jô fez um gol irregular, na cara de um auxiliar, que nada apontou. A única função que lhe é dada é averiguar irregularidades no ponto máximo antes de a bola entrar, mas mesmo assim a incompetência foi clara. Por isso, cabe perfeitamente a pergunta: qual é a linha que separa o Fair Play do jogador e a competência do árbitro e de seus auxiliares?
• O Destino: Quis os deuses do futebol que o próximo jogo do Corinthians, de Jô, fosse exatamente contra o São Paulo, de Rodrigo Caio. Como proceder durante o jogo? E se houver um lance de Fair Play, o anjo Rodrigo Caio assumirá e o diabo Jô se calará? Ou as taxações excessivas podem fazê-los mudar de ideia, tanto para o bem quanto para o mal? Todas as atenções voltadas no próximo domingo para a “Dupla Fair Play” do Brasil.
DOMINGO PROMETE…
Jorge Freitas, muito interessante a sua observação sobre isso jogar mais álcool ainda no reencontro de domingo entre “o anjo e o pilantra”, como andam falando! Aliás, fico impressionado como mesmo “profissionais de comunicação” têm se sentido no direito de falar o que quiserem do Jô!
E concordo que, se for levar isso às últimas consequências, também não existe mais arbitragem. Enfim, estou achando uma grande hipocrisia…
Essa bola já estava dentro a hora que o Jô tocou nela, reparem bem.
Do jeito que uns estão se comportando, tem que mudar aquela música do Chico, de “joga pedra na Geni” pra “joga pedra no Jô”, porque tá louco, viu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Até Fátima Bernardes veio falar do cara!!!!!!!!!!!!!!!!!!