Créditos da imagem: Globo Esporte
No começo do ano passado, a revista World Soccer descreveu Cueva como “um jogador talentoso e peça fundamental tanto no clube quanto na seleção”.
À época jogador do São Paulo, o habilidoso meia chegou mesmo a ser considerado um dos pontos fortes daquele time (então comandado por Dorival Júnior).
Pelo Peru, Cueva ajudou sua seleção a voltar à Copa do Mundo após 35 anos. Na vitória por 2 a 0 sobre a Nova Zelândia, última etapa antes da competição mais importante do futebol, ele deu assistência para os dois gols que confirmaram a classificação para o Mundial da Rússia.
Mas/porém/contudo/todavia/no entanto, depois do fracasso peruano na Copa, Cueva voltou desvalorizado dos gramados russos, piorou seu desempenho e acabou sendo vendido pelo São Paulo em viés de baixa (sem deixar um pingo de saudade no torcedor tricolor, é bom que se diga, seja pela sua aparente falta de comprometimento, seja pelo momento vivido pelo “Soberano” nos últimos anos, quando praticamente ninguém foi “bom o suficiente” para o clube).
De maneira que a aposta do Santos se mostra arriscada, mas com algum potencial de acerto. Explico: tecnicamente, Cueva está um tanto acima da média do nosso futebol doméstico (assim como Ganso, apresentado hoje pelo Fluminense).
Sobre o risco de repetir o “fiasco Bryan Ruiz”, é evidente que ele existe, mas vale registrar que o peruano já jogou bem em solo brasileiro, além de ser consideravelmente mais novo.
A conferir o destino que Cueva deseja traçar para a sua carreira.
E segue o jogo.
O que me resta é torcer…