Créditos da imagem: Divulgação Santos FC
Proibição de novas contratações tem sido solução -e não problema- para o Peixe
Em 2020/21, o então (corretamente) desacreditado Santos superou as expectativas e acabou vice-campeão da competição mais importante do nosso continente.
“Corretamente”, pois o ambiente político e a situação econômica no clube eram calamitosos no início da última temporada, além de as saídas de Sampaoli e de alguns jogadores (entre eles, os então titulares Jorge, Gustavo Henrique e, num segundo momento, Everson e Sasha) terem deixado um clima de “o último que sair apague a luz” pelos lados da Vila Belmiro.
Pois bem, àquela altura o sinal de alerta estava ligado.
Cuca foi acionado ainda na gestão José Carlos Peres e retornou ao clube para o qual já havia sido útil em 2018 (ajudou a livrar o time do rebaixamento), o que se revelaria um grande acerto, já que, além de conhecer o elenco de jogadores, o treinador gosta do “caos” e de trabalhar com o tal “lado emocional” do futebol. E o Santos, vamos combinar, atualmente é terra pra lá de fértil para os motivadores de plantão.
Mas/porém/contudo/todavia/no entanto, não nos esqueçamos que talvez não tivesse sido assim caso Cuca pudesse ter atuado em um “cenário normal”, por assim dizer. Explico: tivesse o Santos apto a contratar, e veteranos como Elias (aquele mesmo, ex-Corinthians e Flamengo e recém-dispensado do Bahia), Ricardo Oliveira (reserva no rebaixado Coritiba) e Robinho (este efetivamente contratado pela gestão Rollo, que apesar do pouco tempo na presidência cometeu essa presepada mesmo com o jogador já condenado em primeira instância por caso de estupro, na Itália, o que seria ratificado, posteriormente, em segunda instância) teriam chegado ao clube a pedido do treinador. Elias e Robinho chegaram a treinar no CT, inclusive. E sabe-se lá quem mais seria o Felippe Cardoso da vez (quem não se lembra, “dá um google”).
Uma “equipe à brasileira”, modorrenta, cheia de jogadores em final de carreira, sem a marca daquele Santos empolgado dos duelos contra Grêmio e Boca, quando os meninos Sandry, Lucas Braga e Kaio Jorge (pensando nos três que “deixariam de existir” com a escalação de ditos veteranos) cumpriram importantes funções dentro de campo, aplicando um “futebol total”, bastante físico, que encurralava seus adversários e os obrigava a errar.
De maneira que parece razoável concluir que além da óbvia economia, já que quem não contrata não gasta, até mesmo futebolisticamente o Santos se deu bem com o tal transfer ban da FIFA.
Aquilo que na teoria foi o que de pior poderia acontecer ao clube (de fato, a imagem, a reputação e a credibilidade da instituição foram manchadas, questões que precisam ser tratadas com prioridade pela nova gestão), paradoxalmente foi a sua salvação.
Sobre isso, um adendo. A FIFA parece inclinada a alterar o seu modus operandi nessa questão de sanção aos clubes devedores. Depois de retirar pontos do Cruzeiro, a entidade máxima do futebol sinaliza nos bastidores não querer mais interferir na disputa esportiva e passar a tão somente bloquear os registros de novos atletas, o que, convenhamos, faria bastante sentido, já que tornaria a punição mais eficiente (ante a “economia forçada”) sem descaracterizar nem estragar campeonatos.
Quanto à dica para o presidente Andres Rueda, bom seria se ele pudesse dar um jeito de limpar a barra do Santos junto à FIFA (segundo consta, falta apenas o clube se acertar com o Huachipato, do Chile, para cessar o transfer ban) sem tornar isso público. Para todos os efeitos, aos olhos da torcida e da imprensa, o Santos ainda estaria bloqueado e, portanto, proibido de fazer novas contratações, o que viabilizaria uma gestão voltada para a “austeridade financeira”.
Como isso não é possível, que Rueda diga uma coisa e faça outra, então. Isso mesmo! Triste, mas real. Que ele publicamente assuma aquela posição quase fanfarrona típica dos presidentes dos grandes clubes brasileiros de que “o objetivo é ser campeão, ter grandes jogadores no elenco e todo aquele blá blá blá” e, assim, consiga trabalhar em paz como realmente deve: priorizando o estancamento da sangria para, aos poucos -provavelmente tendo que abdicar das grandes disputas-, colocar a casa em ordem.
Enfim, tornando o Santos financeiramente viável. E, em última análise, tentando mantê-lo grande. Sem populismo.
E segue o jogo.
Minha mãe já dizia, há males que vem, para o bem. Não poder contratar jogadores, nos livrou de vários jogadores em fim.xe carreira e com altos salários, endividado ainda mais o clube, a grande contratação que Cuca pediu s foi atendido foi o pesado, lento Laércio (além do Alex temos uns 2 mulekes da base melhor que esse Laércio) Tivessem contratado jogadores, os mulekes Sandry, Marcos Leonardo, Palha, Alex, Ivonei, Bruninho Gigante, Ângelo e Renyer (fortes candidatos a novo raio ) não teriam oportunidades no time principal
Excelente artigo. Seus Pais devem se sentir orgulhosos.
Fernando parabéns pelo texto! Muito consciente e reflete o momento do Santos! Penso muito igual vc! Precisamos ainda lembrar que os grandes títulos sempre vem com times onde os jogadores da base se destacam. Contratações devem ser pontuais e a base bem… deve ser a base do time. O Renato precisa ter coragem e contar essa verdade aos Santistas e nós devemos apoiar! Só assim vamos ter um Santos forte no futuro, com contas em dia, salários dentro de patamares reais e investimentos no CT, no estádio e demais áreas estratégicas do clube! Jogador a gente faz em casa!!!
Espero que a FiFa proíba mais dois anos a contratação, assim a molecada poderá dar alegrias para nós e conseguiremos sanar as dividas
Digo repito mil vezes. O nosso meio-campo precisa urgentemente de 2 jogadores já experientes. Um pra ser titular e outro para reserva.
opinião!e só presidente andres rueda quitar a divida com huapacito chile do mini jogador venezuelano camisa 10!ficar com lingua escondido sem abrir a boca que pagou a fifa trans ferban!não falar para imprensa!boca fechado não mosquito!
Nice
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