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Vagno Célio do Nascimento Silva (Miracema, RJ, 20/05/1968) – Zagueiro de ótima impulsão, boa colocação e força física. Possuía um chute muito potente e marcou muitos gols de falta aproveitando esse canhão que o acompanhou ao longo de sua carreira. Foi dele o gol do título da Copa do Brasil de 1992, pelo Internacional, de pênalti, já no final da partida contra o Fluminense.
Desde os tempos que jogava aqui em Miracema, onde tive o prazer de atuar ao seu lado e de seus outros quatro irmãos, já demonstrava a sua versatilidade de atuar em mais de uma posição e uma liderança que o fez um jogador respeitado e adorado por onde passou.
Outro fator importante foi a persistência por não ter desistido da carreira logo na primeira adversidade que encontrou em Campos, depois de sair de uma cidade pequena do interior e ir morar longe da família. Comprovei pessoalmente o quanto era difícil a sua luta para seguir adiante e concretizar o sonho de vencer no futebol. Poucos sabem das dificuldades pelas quais passou até chegar o momento de desfrutar da fama e da condição de ídolo de duas grandes e apaixonadas torcidas – Internacional e Corinthians – onde conquistou títulos importantes e deixou o seu nome marcado na história dos respectivos clubes. Até hoje é reverenciado e convidado frequentemente a participar de diversas festividades que envolvem as duas agremiações.
Não posso deixar de citar duas pessoas que foram muito importantes no apoio, em todos os sentidos, para que o Celinho, assim o chamávamos, tivesse a mínima condição de suportar os obstáculos e a saudade de casa: José Maria, seu irmão mais velho, e o nosso amigo e conterrâneo Adilson Dutra, jornalista, que em Campos já residia e deu um apoio total e irrestrito ao garoto.
Célio saiu de Miracema para o time de juniores do Americano em 26 de fevereiro de 1986. Logo foi alçado para o time principal e em pouco tempo virou titular da zaga do time campista. As convocações para a Seleção Brasileira de base virou rotina em 1987, onde participou do tradicional Torneio de Toulon, na França, e fez parte do grupo no Mundial de Juniores, no Chile.
As boas atuações despertaram o interesse de outros clubes, mas o Vasco foi mais rápido e o contratou junto ao Americano. Teve bons momentos no time carioca, mas o clube não teve a devida paciência de segurá-lo por mais tempo, já que o mesmo ainda era muito jovem. Pelo Vasco foram 133 jogos e 3 gols (campeão carioca em 1988 e do brasileiro em 1989), Internacional (campeão gaúcho em 1991 e 92 e da Copa do Brasil em 1992), Caen/França, Corinthians – 157 jogos e 19 gols (campeão paulista em 1995 e 97 e da Copa do Brasil em 1995), Goiás, Flamengo – 19 jogos (campeão carioca e da Copa Mercosul em 1999), Atlético (campeão mineiro em 2000), Universidad Católica/Chile (campeão do Apertura 2002) e retornando ao Americano para encerrar a carreira, em 2003.
Na Seleção Brasileira foram 9 jogos, todos oficiais, entre os anos de 1992 e 1997. Fez parte do elenco que conquistou a Copa América de 1997. Por muito pouco não disputou a Copa do Mundo de 1998, na França. Os sérios problemas no joelho abreviaram a trajetória de Célio Silva no futebol.
Após encerrar a carreira fez cursos e se preparou para ser técnico de futebol, chegando a comandar alguns times. No entanto, o lado social falou mais alto e até recentemente foi um dos comandantes do projeto Esperança Esporte Clube, projeto esse direcionado para crianças carentes, que procuram no esporte a “esperança” de um futuro melhor, não necessariamente em ser um jogador de futebol, mas, preferencialmente, um homem de bem e digno com a profissão que abraçar.

Natural de Miracema, terra do mestre José Maria de Aquino, Ademir Tadeu é um colecionador de coisas sobre futebol, além de se considerar um saudosista, um genuíno amante da bola.
Esse tinha uma verdadeira BOMBA no pé, Ademir Tadeu! De furar as redes! hehehe
Ele sempre teve um chute forte. Com o profissionalismo se aperfeiçoou e a história quase todos já conhece.
Desde muito novo o seu chute era potente. Com o profissionalismo se aperfeiçoou ainda mais.
Zagueiro
Bom
1995 zaga Célio Silva e Henrique e Ronaldo giovanelli no gol aiiii chega …o mercenário ….técnico Wanderlei Luxemburgo e manda os …3 embora……..
Célio Silva o canhão do parque são Jorge….
Jogava muito
Um exemplo para os que pensam seguir a carreira de jogador, achando que é f[acil, basta ter um empresário amigo de dirigentes. Não é bem assim…E belo texto de quem o conhece de perto.
Caio Angelis esse é monstro
Foi uns dos melhores zagueiros do Corinthians. Assino em baixo Nego Gelo
E ainda teve que jogar por dois na zaga do Corinthians. Explico, o técnico escalava ao seu lado o Alexandre Lopes, uma avenida.
Zagueiro zagueiro, sem atividades midiáticas. Tive o prazer de conhecer em Campos dos Goytacazes.
Era realmente muito bom zagueiro! Penso que por alguns anos merecia fazer parte do grupo da Seleção.
É que pra canhao tinha o branco e pra zagueiros tinham alguns mais versáteis … mas celio silva é demais ! Vcs ja escreveram sobre o tupanzinho ?