Créditos da imagem: Nelson Antoine / Estadão
Vou parecer repetitivo. Mas sabemos que é comum no Brasil os dirigentes colocarem os pés pelas mãos. Sozinhos, são capazes de arruinar a reputação centenária de um clube, deixá-lo no vermelho ou entregá-lo de mãos beijadas a patrocinadores milionários.
Nesta última semana, vimos em Varginha (MG), o ápice da atuação grotesca dos cartolas brasileiros ao confirmarem a contratação do goleiro Bruno, ex-Flamengo, preso desde 2010, mas que retornou à liberdade após a contestada decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que lhe concedeu habeas corpus mesmo não tendo cumprido nem mesmo um terço de sua pena estabelecida.
Que Bruno era um grande goleiro e chegou a ser cotado para a Seleção Brasileira jamais podemos esquecer. Mas quando nos trajamos pela responsabilidade de responder por um clube, faz-se necessário mais pudor e, principalmente, racionalidade.
O que os dirigentes do Boa Esporte estão fazendo contra o próprio clube que representam é imperdoável. A partir da intenção de se inserirem no cenário nacional como o clube que reabriu as portas para um ex-detento, os cartolas veem, como em um efeito dominó, todo o aporte financeiro e social, que mantinha o clube de pé, esvaindo-se, como um rio que vai ao encontro de enorme queda d’água.
Primeiro foram-se os patrocinadores. Não há mais contratos que sustentem o clube e é difícil de acreditar que novos acordos serão feitos com outras empresas que desejem expor a sua marca no peito de alguém tão mal visto pela sociedade.
Depois, a própria cidade de Varginha, que tem carregado consigo a equipe, virou-se contra o próprio time. Há ideias de manifestações contra a contratação do goleiro e a Prefeitura do município tem ameaçado retirar todo o suporte dado ao time, como, por exemplo, a utilização de seu próprio estádio.
Uma pixotada!
Não queremos proibir que Bruno trabalhe. Se a justiça – corretamente ou não – deu-lhe liberdade, que a use e que volte bem para a sociedade. Mas uma semana depois, já temos mais um exemplo de como cartolas são a desfiguração dos times de futebol. Agem por si mesmos, mal preparados e mal educados para a importância de suas funções.
Enfim, mais um facada no já sofrido futebol brasileiro.

Prata da casa oriundo “Das Tribunas”, este internacionalista é tão louco por futebol que tratou do tema até em seu TCC. Mestre em Análise e Planejamento em Políticas Públicas, também é colunista do site Meu Timão.
Gostei do seu recorte, Jorge Freitas! Sem entrar no mérito de se merecia ou não essa oportunidade etc. e analisando puramente o impacto para o clube: é surreal pensar que um administrador tenha tomado essa decisão achando que ela seria benéfica para a imagem do clube! É de um despreparo e incompetência inimagináveis!
Pois é Gabriel Rostey. Cada vez mais tenho voltado às atenções para os cartolas. São eles o mal do futebol. Precisamos mudar todo este sistema.
IRRESPONSÁVEIS!
em magino u quanto e bom aparec e critica alguem e sobreviv com us erros dus outros sefosse um da familia de voces nao falaria essas besteira estaria defendendo com unias e dentes deicha u cara de måo todo mundo merece uma segunda chanci
Lugar de assacíno e na cadeia naõ em um grade clube qe é o boa esporte
#Elizajustica