Créditos da imagem: UOL Esporte
Cobiçados pelos principais clubes de futebol do Brasil, o meia Gustavo Scarpa e o atacante Gabigol têm muito em comum.
Os dois fazem parte de um grupo cada vez maior de pseudo-craques, jogadores que até são dotados de certo talento, mas que acabam sendo supervalorizados por conta de um mercado carente de ídolos e que há muito tempo perdeu a noção real do dinheiro.
Gabigol é o exemplo mais claro: vendido pelo Santos ao futebol italiano por cerca de R$ 100 milhões, não conseguiu se firmar na Inter de Milão, foi emprestado ao Benfica e, em Portugal, novamente chamou mais a atenção pelos posts no Instagram do que pela bola.
Cotado no São Paulo, no Grêmio, no Flamengo e no próprio Santos para 2018, o garoto, ao invés de aproveitar a chance para mostrar que ainda sabe jogar futebol, faz exatamente o contrário: não abre mão do salário absurdo de R$ 1 milhão por mês e ainda exige a camisa 10, normalmente destacada aos craques dos times, na negociação com o Santos.
Gustavo Scarpa tem uma situação um pouco diferente. Desligado do Fluminense por via judicial, o meia foi disputado à tapa pelos três grandes clubes da capital paulista – fechou com o novo rico Palmeiras, por um salário monstruoso para o jogador -, sendo que até hoje não ganhou um título sequer como profissional, tampouco é lembrado pelo técnico da Seleção Brasileira.
Pobre futebol, que parece caminhar a passos cada vez mais largos para um buraco sem fundo.

Formado em Comunicação Social pela FIAM em 1995, trabalho na área esportiva desde 1998, quando fui chamado para colaborar com a revista do Santos Futebol Clube, à época editada pela Editora Escala, após tentar a sorte e mandar, por carta (vejam vocês), um texto sobre uma goleada do Santos por 8 a 2 sobre o União São João, pelo Campeonato Paulista. O editor ficou impressionado com meu texto e resolveu me contratar como free lancer.
No ano seguinte tive minha primeira oportunidade na chamada grande mídia, ao ser contratado pelo extinto jornal A Gazeta Esportiva. Lá fui setorista do São Paulo Futebol Clube durante um ano, até receber uma proposta para trabalhar no site oficial do Corinthians, que era hospedado na PSN.com.
Continuei minha carreira no jornal Agora São Paulo, pelo qual ganhei o prêmio de melhor setorista do Santos F.C. pela ONG Santos Vivo. Voltei à Gazeta, agora na versão online, e fiquei lá até 2010, quando me desliguei e fui contratado para integrar o time do recém-criado Portal R7, no qual exerci o cargo de editor de Esportes até o início de dezembro de 2017.
Espero colaborar com a equipe do No Ângulo com textos agradáveis de ler, recheados de opinião e, claro, informação.
Gabriel saiu do SFC sem deixar nenhuma saudade. Seria muito mais interessante investir no Geuvanio por exemplo.
Se fosse pro Corinthians ele era craque né? Vsf
A coisa anda toda tão ruim, que é só mostrar alguma qualidade que já sai da média, né, kkkkkkkk