Créditos da imagem: www.robinhooficial.com.br
A rodada do fim de semana do Campeonato Paulista teve como grande destaque o ídolo santista Robinho, que brilhou na vitória por 3 a 1 do Santos diante da Portuguesa, tendo sido o autor de dois gols (o primeiro deles um golaço) e de uma assistência para Cicinho.
O jogo, realizado no Pacaembu (a velha nova casa santista?), demonstrou o rico repertório de dribles do craque e proporcionou aos torcedores santistas uma lembrança daquele momento que marcou toda uma geração (a geração Diego e Robinho), quando no Brasileirão de 2002, diante do maior rival, o então “Menino da Vila” eternizaria as pedaladas em cima do lateral corintiano Rogério e, o feliz final dessa história que culminaria no fim da fila de conquistas que já durava dezoito anos, todos conhecem.
Além disso, com os dois tentos anotados, Robinho passou o também ídolo Serginho Chulapa (agora está 105 a 104 gols a favor do primeiro) na tabela de artilharia do Santos na Era Pós-Pelé, restando apenas à frente do “Rei das Pedaladas” nada menos que o fenomenal Neymar (138 gols).
Incontestáveis, portanto, os números de Robinho pelo Santos. Seja pela quantidade de gols e qualidade do futebol jogado, seja pelo número de conquistas. Da mesma maneira, o carisma e sua identificação com a torcida são notáveis.
Em relação à carreira internacional, por mais que respeite, discordo de quem a julgue um fracasso, embora reconheça que dele se esperava muito mais (lembro de uma entrevista do Emerson Leão, treinador do Robinho em 2002, em que ele disse que na caixa postal do celular do atacante continha a mensagem com algo do tipo “Aqui é o futuro melhor jogador do mundo”. Não foi! E nem ameaçou ser!). A seu favor, os clubes por ele defendidos (os gigantes Real Madrid, Manchester City e Milan), as conquistas obtidas e a respeitável carreira na seleção brasileira (com duas Copas do Mundo no currículo e ótimas atuações).
Milionário, já tendo disputado os torneios mais importantes e até por não ter mais mercado entre os clubes “top de linha” em nível europeu, não seria o caso de Robinho fincar de vez suas bases na Baixada Santista e tentar conquistar ainda mais pelo clube que ama e é amado?
Faltam apenas 33 gols pra chegar no Neymar! Pedala pra história, Robinho!