Créditos da imagem: fifa.com
É doído testemunhar o final de carreira que vem tendo Ronaldinho Gaúcho. Considerado por muitos como o jogador mais talentoso da sua geração (ou um dos), o craque passa por maus momentos no futebol e hoje, aos 35 anos de idade, cogita “pendurar” as chuteiras.
Menos de dois meses após a sua estreia pelo Fluminense, o jogador decidiu rescindir seu contrato com o clube, alegando “cansaço para a vida de atleta”. Pelo menos por enquanto, não é declarada ao público a decisão de se aposentar do futebol, mas amigos próximos já afirmam informalmente que o camisa 10 está pensando seriamente em largar definitivamente os gramados.
Fato é que a decisão sobre o momento certo de se encerrar a carreira não deve ser fácil. A profissão de jogador de futebol é bastante curta, e o atleta profissional tem de trabalhar essa questão desde cedo, para tentar evitar esse desgaste e dar qualquer brecha para os críticos mancharem uma carreira inegavelmente bem sucedida.
Com um currículo de dar inveja, o craque já conquistou os títulos mais importantes possíveis no futebol, além de acumular diversos prêmios individuais. A maneira como Ronaldinho tratava a bola dentro das quatro linhas encantou o mundo. Os malabarismos, as assistências milimétricas e todos os 305 gols marcados oficialmente jamais sairão da memória de quem aprecia o esporte. Trata-se de um verdadeiro “artista da bola”, representante genuíno do “futebol-arte” brasileiro.
Dono do troféu de melhor jogador do mundo por duas temporadas – 2004 e 2005 -, Ronaldinho teve seu ápice no Barcelona. Pelo clube catalão, foram 207 jogos, com 94 gols marcados e mais de 15 títulos conquistados. Antes de defender o Querétaro, do México, e de chegar ao Fluminense, o craque sempre teve papel decisivo pelos clubes nos quais atuou (foram 6 no total) e, apesar de alguns torcedores terem uma má impressão sobre o histórico do craque na Seleção Brasileira, não é o que os números mostram: o meia fez 102 jogos vestindo a “amarelinha”, anotou 35 gols e conquistou três títulos (entre eles o Penta de 2002). É o 11º artilheiro da história da seleção, uma marca deveras importante, digna de um jogador histórico.
Se dentro de campo a vida do craque foi repleta de glórias, fora dele não se pode dizer o mesmo. Marcado por seu gosto pela noite e com fama de baladeiro, Ronaldinho ainda teve de lidar com a péssima impressão que seu irmão e agente, Assis, deixou em alguns clubes no Brasil. Desde a sua saída do Milan, no final de 2010, o empresário andou prometendo o “passe” (vínculo contratual) do craque para diversas equipes, promovendo um verdadeiro leilão entre Grêmio, Palmeiras e Vasco, todos pegos de surpresa com a decisão final e escolha por outro clube, onde as “cifras” eram maiores (acabou atuando por Flamengo, Atlético-MG – onde fez história e ganhou uma Libertadores – e Fluminense). A ponto de recentemente o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, chegar a declarar que o empresário “não deveria ser levado a sério”.
De qualquer maneira, penso que não podemos fechar os olhos para aquilo que foi feito por R10 em prol do futebol, um fenômeno que proporcionou ao amante da bola lances geniais e momentos inesquecíveis.
O momento certo de parar sempre irá dividir opiniões. É o que acontece com os “pesos-pesados”. Vide Rogério Ceni, que vem sendo alvo de inúmeros julgamentos em 2015.
Se decidir parar, ótimo, Ronaldinho já presenteou demais os fãs espalhados pelo mundo. Missão cumprida com louvor.
Caso decida continuar, vamos torcer para que ainda tenha um “brilhareco” que seja dentro dos gramados.
Sem ranço e com naturalidade.
No final da carreira, infelizmente foi empresariado por seu irmão ASSIS, que somente priorizava os $$$$$, quebrando a palavra, não cumprindo o combinado, sempre fazendo leilões. Não há mal que sempre dure, NEM BEM QUE NUNCA ACABE.
Sim,ele merecia muito mais..é devolver a grana que ele recebeu sem jogar nada,pura enganação,tanto no Flu como no anterior…
No Fluminense ele ainda teve peito de admitir que não estava certo, mas e no time mexicano? Ele incrivelmente foi pior que no Flu… Lamentável, era melhor ter encerrado a carreira no Atlético-MG …
Realmente as besteiras q ele fez Na vida n apaga oq ele fez d magico e genial no futebol concerteza um dos melhores q vii jogar
um grande jogador e talvez o maior astro que o barça ja teve
Vdd
Tinha tudo pra ser muito mais do que ele já foi, se ele tivesse se dedicado e levado mais a sério com certeza estaria jogando em um clube grande da Europa ainda!
A carreira dele é incontestável,ídolo,mito,craque,ao lado de Pelé,Zico,Romario e tantos outros,acho um tanto errôneo julgarem ele,levando em conta que sua carreira está acabando por contas de baladas,será que alguém lembra o porque do fim da carreira de Garrincha que foi outro ícone,pensem!
Pra mim o melho o que acabou com ele foi’muita balada
Uma pena q se entregou pra vadiagem apartir de 2006
Bons tempos.