Créditos da imagem: Portal Terra
A derrota para o Corinthians no clássico foi, praticamente, o fim do ano palestrino.
Torcedor palmeirense, por favor, não se iluda, o time vive uma fase péssima, fadada ao fracasso.
Por muitos motivos, não se pode esperar muito do plantel alviverde. O clube se tornou algo “para inglês ver”: estrutura de ponta, dinheiro em caixa, elenco forte, lucro mês após mês, mas, internamente, encontra-se um cenário desesperador.
Para início de conversa, a Sociedade Esportiva Palmeiras conta com uma diretoria fraca e um patrocinador que se coloca acima da grandeza do clube. Veja, o atual presidente, Sr. Maurício Galliote, em pleno mês de julho, decidiu tirar férias de trinta dias, para viajar com sua família. Claro que ele tem todo direito de fazer isso e aproveitar os seus momentos de lazer, mas acredito que quando um cidadão se coloca na função de presidente (!) de um clube de futebol, suas viagens e planos familiares deveriam ficar para dezembro e janeiro, quando qualquer assunto profissional pode ser resolvido por telefone.
Elementar!
Sim, ele é omisso! Com sete meses de mandato, ele conseguiu se provar fraco e submisso às ações da Crefisa e de Leila Pereira.
Por incrível que pareça, o patrocínio oficial do clube parece mandar em todas as atitudes que acontecem nos bastidores no time de Palestra Itália.
Galliote, no começo de seu mandato, fez as pazes com a torcida organizada, o que foi muito estratégico. Junto às contratações milionárias e ineficientes até o momento, a torcida do Palmeiras fechou os olhos, ignorando qualquer fase ruim do time. Vale lembrar que, durante a era Paulo Nobre, três ou quatro jogos ruins eram sinônimos de muros pichados e visitas “amigáveis” no Centro de Treinamento. Não sou a favor de nada disso, mas me incomoda ver como essa nova “gestão” iludiu grande parte dos torcedores alviverdes.
Além disso, a SEP conta com Alexandre Mattos, apelidado de “Mittos”, que já se perdeu em meio ao seu cargo e ao crescimento de sua fama. Desculpem-me os mais otimistas, mas o trabalho que ele faz hoje em dia cheira fracasso. Contratar em quantidade não funciona. Não adianta ter cinco volantes ou seis pontas, se não consegue encontrar dois laterais para jogar. Atuando assim, o Palmeiras inflaciona, e muito, o mercado. Um jogador que custa X, se procurado pelo time do Allianz Parque, custará 2X para mais. Desculpem-me de novo, mas Alexandre Mattos não coloca medo em mais ninguém quando aparece ao telefone tentando contratar algum jogador caro e desnecessário. É hora de se acalmar e reavaliar o planejamento e os novos jogadores.
Por último, mas não menos importante, não se enxerga um time dentro de campo. Cuca tirou férias e parece não ter voltado até o momento. Não estudou, não se reinventou. Ano passado, a marcação individual deu certo, e levou o time ao título.
Só que o trabalho vigente do atual treinador chega a ser pior que de técnicos DEMITIDOS no ano. Ele tem crédito, é claro, mas fica muito contraditório ver lateral cobrado na área e escanteio com passe curto para o lado. A equipe treinada por Eduardo Baptista tinha mais organização tática e mais disciplina que o amontoado que Cuca prepara. No clássico, conseguimos ver Roger Guedes na lateral, Zé Roberto como zagueiro, Dudu como volante e Mina como atacante. Isso beira o absurdo! Qualquer time de society do seu bairro prepara um grupo melhor.
Esclarecendo mais um ponto, o que se vê dentro de campo são onze jogadores vitoriosos e muito competentes, que colocam prepotência e arrogância acima de vontade e raça, qualidades que proporcionaram as conquistas de todo plantel palestrino.
E com arrogância não se chega a lugar algum!
É hora de abaixar a cabeça, encontrar os erros e voltar a se entregar dentro de campo. Já deu de ver muita “ousadura”, não só de Felipe Melo, mas de todos. É hora de colocar na prática toda essa vontade e determinação.
Mais uma vez, torcedores palmeirenses, não se iludam! A Sociedade Esportiva Palmeiras de 2017 faz feio, como eu não via há muito tempo.
SIM
GASTARAM PRA CARAMBA PRA MONTAR UM VERDADEIRO TIMECO
ENQUANTO ISSO, O GABRIEL VAI BRILHANDO NO LÍDER CORINTHIANS
Realmente, o Palmeiras deste ano faz um dos piores trabalhos que eu já vi na vida! De uma base campeã, e com dinheiro para manter e qualificar o elenco, conseguiram inundar o elenco de jogadores do mesmo nível, levar as expectativas nas nuvens e colocar uma instabilidade permanente!
Também tô achando que o Palmeiras pode ir tirando o cavalinho da chuva!!!! E concordo que com o Eduardo Batista tava menos pior!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se o Futebol fosse matemática, poderia concordar com tudo isso que o amigo escreveu. Não consigo entender o imediatismo das pessoas ao falarem do Palmeiras. Muito isso, da imprensa, alguns torcedores rivais “oportunistas” ou talvez alguns Palmeirenses que deixam o fanatismo atropelar a razão. Criticar a Administração do Palmeiras, sua Diretoria ou mesmo o seu atual treinador não pode ser coerente. Uma Administração profissional que vem sendo exemplo para diversos clubes, um Diretor com a incrível média de ao menos um título nacional nos últimos 4 anos e que é cobiçado por todos os grandes do país, e o seu treinador, que é o atual campeão Brasileiro e que era objeto de desejo de retorno de todo e qualquer torcedor Palmeirense. Cuca, até Maio desse ano, data da sua volta, era o melhor técnico do país (Junto de Tite). Campeão com um Palmeiras inquestionável, rei dos improvisos, futebol moderno e que deveria ser exemplo de padrão. Após 2 meses já esqueceu tudo. Não tem padrão de jogo, inventa demais, e seu time é bastante desorganizado. Mattos e toda diretoria do Palmeiras conseguiram trazer vários reforços e Conquistaram dois títulos importantes. Eram exemplo, todos queriam vir para o Palmeiras e as melhores peças eram nossas. Após perderem várias peças importantes teriam que renovar. Trouxeram nada mais nada menos que os “reis” da América. Os melhores do atual campeão da América e cobiçados por gigantes da Europa e Ásia, (afinal o foco é a Libertadores). Trouxeram algumas peças importantes para elenco (afinal são três competições). Contratações elogiadas pela maioria. Após 5 meses, a diretoria contratou errado. Péssimos. Não entendem nada de bola e estão só atrapalhando. Difícil de entender. Realmente só me faz acreditar no “oportunismo”. Engraçado que essa ciência exata que os entendidos pregam ao futebol, também não tem sido a mesma com Flamengo, Atlético Mineiro e o próprio Corinthians. Afinal, o belo trabalho que o Corinthians vem fazendo não é surpresa, todos já imaginavam.
Assusta também o número de jogadores ausentes por cansaço ou contusão justo agora que tem os jogos mais importantes. A ótima preparação física feita em 2016 foi esquecida. Montar um elenco grande devia servir para fazer rotatividade de jogadores.
Fato que depois da derrota para o Timão o Brasileirão acabou para o Palmeiras. Agora o momento é esquecer o brasileiro (pode colocar os reservas) e treinar o time titular para os dois jogos que realmente valem: contra Cruzeiro e Barcelona.
O Borja deve deitar na cama e pensar assim “Porque não escutei o Copete, pensei só na grana e me estrepei nesta barca furada que se acha a maior maravilha do mundo e não passa de um timinho sem vergonha, que burrada que eu fiz”,muitas vezes dinheiro não é tudo
Não vejo como culpados jogadores, nem Cuca, tampouco Eduardo Batista.
A má fase do Palmeiras é culpa exclusiva do Mattos, que não soube reforçar o time campeão no ano passado, muito menos repor as peças perdidas.
Para mim o problema do Palmeiras não é tão grave quanto os 16 pontos de diferença para o Corinthians fizeram parecer, mas também não serão resolvidos tão cedo. A verdade é que o Palmeiras viu o ano passado, com Cuca chegando e salvando a lavoura como regra, mas esse ano escancara que não há mágica sem planejamento e trabalho bem feito. Se não havia convicção no Eduardo Baptista, não o contratasse, o absurdo é ter jogado quase meio ano de trabalho fora, acreditando em mística, em calça vinho. O grupo do Palmeiras é bom, mas nunca foi tudo o que se vendeu, e mesmo com todos os erros do Mattos (destaco a lateral esquerda, problema desde 2015!) poderia ser competitivo. Ocorre que Cuca ainda não teve tempo para treinar e sem trabalho não acredito em nenhum milagre. A arrogância e falta de capacidade daqueles que planejam o Palmeiras transformaram esse ano numa enorme decepção para o palmeirense.
Acho é pouco! O clube fez uma boa temporada, após ter vencido a copa do Brasil e estavam se achando o melhor do mundo. Merece apanhar e muito o time.
Cuca é um treinador intuitivo… com as peças certas, ele – quando acerta a mão – faz um bom trabalho.
Mas o problema de ser intuitivo é q isso é meio aleatório. Às vezes acerta; noutras erra. Ano passado deu certo. Neste ano…
O futebol brasileiro, para evoluir, precisa q treinadores assim fracassem mesmo. O sucesso do futebol bem organizado passa pelo fracasso desses supostos gênios intuitivos
Meus parabéns pela matéria
Acho que a culpa é do galinhote, presidente que está mais preocupado em “ficar bem” com o cancer do mustaffa. Mas ele não tirou 30 dias de férias, foram 15 ou 20 dias e com alguns dias destes em Barcelona tratando de negócios do clube.
Se “o que se vê dentro de campo são onze jogadores vitoriosos e muito competentes” onde o Mattos errou?
Se “colocam prepotência e arrogância acima de vontade e raça” qual a culpa do técnico?
Qual a culpa da Crefisa pelo futebol pífio (é claro que está muito mal)?
Sobrou ate para a torcida uniformizada!!!
Texto típico de torcedor “da turma do amendoin” que gosta de ver o time perder para poder dizer que o mundo está errado. Podemos sim ficar sem nada, mas dizer que ninguém presta…
Interessante a Matéria mas discordo em um ponto. Não tem como Comparar o trabalho do EB que teve tempo, Paulista/pré temporada com o do Cuca que se quer teve uma semana para treinar e chegou no meio da bagunça.
De Fato o Mattos e a Diretoria nesse ano não estão fazendo um bom trabalho e essa relação com a Leila e Torcida não cheiram bem. O Cuca tem pouco menos de um mês para acertar o time, eliminar o Barcelona em casa e dar confiança ao time para a continuidade da competição. Oremos.