Créditos da imagem: FIFA
O financeiramente combalido Santos dá um “all in” ao anunciar Jorge Sampaoli. Vai se dar bem?
Fosse eu dirigente do Santos e teria tentado a contratação de Rogério Ceni para comandar o futebol do clube em 2019 (leia AQUI os porquês da minha escolha).
Pode parecer paradoxal, mas muitas vezes a ousadia reside no… conservadorismo. Em outras palavras, um presidente que “topasse” ser antipopular em nome da saúde financeira do clube que administra seria, no futebol brasileiro, um outsider (sim, eu apoio as vendas dos valorizados Vanderlei, Lucas Veríssimo e Bruno Henrique, por exemplo).
De maneira que considero o “barato” Rogério Ceni um dos poucos nomes do mercado que poderiam proporcionar um resultado satisfatório -com potencial para surpreender- a custos reduzidos.
Mais ou menos naquela linha do: “já que é pra arriscar, que arrisquemos com alguém mais em conta, conhecedor do nosso futebol e que tenha menos chance de dar errado”.
Mas, enfim, essa é só a minha opinião. Aquela que importa -dos dirigentes santistas- culminou na contratação de Jorge Sampaoli para comandar o time no ano que vem.
Bom, é inegável que a escolha do presidente Peres pelo badalado treinador argentino -ousada ou irresponsável, interrogação?-, antes mesmo de sacramentada, já colocou o clube de volta às páginas do noticiário esportivo com um destaque que talvez desde Neymar não se via.
Os santistas -em sua maioria empolgados- torcem para que aquele que um dia foi considerado uma versão mais bem acabada de Marcelo Bielsa, que preza pela boa saída de jogo de seus jogadores de defesa e pressão na saída de bola adversária, pela tão propalada intensidade na busca da tal superioridade numérica (o que chamo de “enxames de abelhas” desde que assisti in loco o imparável Barcelona de Guardiola, em seu ápice), pela imposição de volume de jogo através da troca de passes, pelo ideal de, utilizando suas próprias palavras, “jogar, contra qualquer rival e onde quer que seja, de igual para igual”, seja o treinador que assumirá o Santos em 2019.
A questão é: e se Sampaoli for, no Brasil, uma repetição daquela versão patética que vimos na Rússia “comandando” a Argentina? Uma mistura de Professor Pardal submisso com um maníaco depressivo? Quem vai pagar a conta? O Santos está em condições de assumir esse risco?
A conferir como será a próxima temporada do clube. De “mesmice” ninguém poderá reclamar….
E segue o jogo.
Meu caro, o Rogério Ceni, seria um bom nome, mas a vinda do Jorge Sampaoli foi uma cartada excelente, o Abel já ajudaria pelo seu respaldo nacional, mas vindo um técnico campeão com Chile, e comandou o Messi, nossa alavanca muito as pretensões santistas para temporada 2019.