Créditos da imagem: Marcos Ribolli / Globoesporte.com
O futebol brasileiro vai de mal a pior. Não sei quantas vezes já escrevi isso em minha colunas ou pensei em escrever, mas apaguei para não ficar repetitivo.
Há um tempo, sem muito o que fazer, resolvi encarar uma entrevista de mais de cinquenta minutos do Marcos André, o Vampeta, comentarista esportivo, presidente do Grêmio Osasco Audax e que também já se aventurou como treinador de clubes de futebol.
Dentre todos seus causos, o Velho Vamp foi questionado por André Henning como se tornou treinador, mesmo que por pouco tempo, e respondeu que a ideia partiu de seu companheiro Rincón, ex-Corinthians, que treinava na época o Timão sub-20.
O colombiano havia sido convidado a fazer parte da comissão técnica de Luxemburgo no Atlético-MG e telefonou a Vampeta pedindo para que “quebrasse um galho”, assumisse o Corinthians sub-20 e, posteriormente, conduzisse o Nacional-SP pelos jogos da quarta divisão do Campeonato Paulista.
Hoje, quando começamos a reparar na infinidade de ex-jogadores que se tornam comentaristas ou treinadores de futebol simplesmente pelo fato de serem ex-jogadores, começamos a entender os motivos de o futebol brasileiro estar tão ruim como está.
É claro que não é a única causa, mas, por aqui, a tendência é acreditar que quem é craque com as pernas, sabe tudo de futebol e de gestão de clubes. Atualmente, a dupla formada por Lugano e Raí, no São Paulo (que em 2018 ainda contava com Ricardo Rocha), nos mostrou que essa ideia não passa de balela, conversa para boi dormir.
Na verdade, a “amizade” acaba prevalecendo sobre a expertise.
O mesmo serve para tantas apostas de ex-jogadores que se tornaram treinadores por breve períodos, logo após se aposentarem, sem jamais terem estudado sobre a profissão ou se preparado para gerir um grupo, com seus egos, problemas e conquistas.
Vampeta, mesmo com todas as suas qualidades, nunca apresentou credencial para ser treinador de juniores. Tampouco Rincón. Jamais será possível mensurar quantos bons jogadores o Corinthians pode ter perdido por tê-los deixado nas mãos da dupla de volantes que deu tantas alegrias ao clube no final do século passado, mas que nunca teve preparo para formar jogadores.
É claro que muitas vezes, a figura de um ídolo é usada para esconder a incompetência de quem gere o clube, mas a conivência de quem aceita tantas “quebras de galho” costuma custar bastante caro às equipes.
E isso é só um exemplo de inúmeros casos que acontecem no nosso futebol atualmente. Trocando em miúdos, para nossos cartolas, quem faz bolo consegue conduzir uma confeitaria sem o menor dos problemas.
Enquanto isso, o futebol se torna um cabideiro de empregos e fecha portas a quem tem capacidade real para gerência de clubes.
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