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Quando o Fluminense demitiu Fernando Diniz no início da semana, começaram a ser cogitados pelo clube alguns nomes de peso (com certa experiência e ao menos um bom trabalho nos últimos anos), em contraponto ao que fez Diniz, que embora tenha desenvolvido bom trabalho no Fluminense, ainda encontra dificuldades para engrenar na carreira.
Abel Braga, Dorival Júnior e Mano Menezes foram alguns dos nomes envolvidos para assumir o comando do tricolor carioca.
No entanto, o escolhido pela diretora foi simplesmente o espetacular Oswaldo de Oliveira.
Espetacular porque Oliveira, mesmo com todas as deficiências e incapaz de ganhar títulos ou de ter um trabalho de destaque (está abaixo de Diniz na prateleira dos técnicos), na realidade parece estar sempre numa das primeiras posições para assumir times de primeira grandeza no Brasil.
Flamengo, Palmeiras, Santos, Corinthians, Atlético Mineiro e, agora, Fluminense são clubes que abriram a porta para um treinador que não consegue entregar nada há anos e que, muito, mas muito raramente mesmo, faz algo de melhor que seu antecessor.
Quando Oswaldo foi contratado pelo Galo, no meio do ano passado, escrevi aqui que o clube colocava fim à sua temporada e que não almejaria nada de tão importante em 2018.
Profeta? Não. Escrevi isso após perceber que o Corinthians de 2016 já havia cometido esse mesmo erro ao apostar no treinador para o segundo semestre e que Oswaldo também havia falhado como comandante inicial do novo Palmeiras, rico e cheio de estrelas.
Agora, o ano é 2019 e, para a surpresa de todo mundo, mas de ninguém, Oswaldo está novamente de volta.
Por isso, deixo aqui a pergunta, caro leitor: o que é que o Oswaldinho tem? Você não sabe? Eu também.