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Achei positiva a iniciativa da FIFA de testar no Mundial de Clubes o tira-teima eletrônico em partidas de futebol. Era uma cobrança antiga, aumentada depois que o vôlei adotou esse mecanismo. Tudo vale para que os jogos sejam disputados da forma mais correta possível. Mas cabe no futebol?
Minha dúvida se deve ao tempo que o juiz tem para decidir. No vôlei, jogo que para a cada ponto, é mais fácil. Houve a dúvida, com a bola parada, coloca-se no telão o replay do lance. Não há prejuízo de continuidade da partida. A bola está parada.
Mas e no futebol? O lance de hoje, entre Atlético de Medellin e Kashima Antlers mostrou alguns problemas. Diferentemente do vôlei, a bola no futebol pode bater no chão e ser afastada pelo zagueiro. Ou seja, o jogo não precisa parar. Isso já prejudica a consulta do árbitro ou o pedido de alguma das equipes. Se o técnico de algum time pedir para parar o jogo e ver o replay, o juiz pode interromper um contra-ataque? Não pode virar uma artimanha de quem está sendo atacado?
No caso do Mundial de Clubes, o juiz foi chamado a rever o lance quase dois minutos depois da jogada. Parou tudo, viu o filme e marcou o pênalti. Dois minutos podem ser uma eternidade em uma partida de futebol. E se nesse meio tempo o Atlético Nacional fizesse um contra-ataque e marcasse um gol? O juiz invalidaria o gol ou ignoraria o tira-teima?
Sou a favor de que as partidas tenham resolvidos seus lances ao máximo possível. Mas como implantar isso em um jogo tão dinâmico como o futebol?
Temos que continuar a tentar buscar formas de fazer o futebol mais correto, sem lances nebulosos que marcaram tantas partidas na história. Mas como implantar isso em uma prática tão dinâmica?
O pênalti que o Tinga sofreu contra o Corinthians em 2005, que causou sua injusta expulsão, poderia ser resolvido assim. Marcio Rezende de Freitas, como a bola estava na mão do goleiro do Corinthians, poderia parar tudo e checar o que houve no computador. Mas em outros lances nos quais a bola sai da defesa rapidamente e vira gol de contra-ataque? O que fazer?
Está certa a FIFA em testar. Mas certamente já arrumou muitos problemas para resolver.
E eu pergunto: o futebol deve ter o esclarecimento in loco de lances duvidosos ou continuar nessa coisa de que erro em campo fica no campo? O que sabemos é que a falta de checagem ajuda há muitos anos as boas e más intenções da arbitragem.
Assino embaixo, Emerson Figueiredo! Eu, pessoalmente, só gostaria de paradas do tipo em lances de impedimento ou “passar a linha”, enfim, em casos que sejam mais objetivos. É que hoje foi um pênalti mais claro, mas e se fosse um daqueles casos de pênalti que cada um acha uma coisa?
Não
Pra dar certo é preciso chamar os técnicos ou os capitães dos times para que não haja interpretação e sim prova concreta da infração. Assim qualquer discussão futura será eliminada instantaneamente.
Tem que aprimorar isso , pra não haver muita demora pra definir o lance
Não gostei
Profissionalizar os árbitros brasileiro já seria uma grande evolução.
Isso vai da muita porrada