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Carlos Sánchez, jogador mais experiente do time santista, “escapou” da convocação do Uruguai e foi o melhor em campo contra o Red Bull Brasil
Nunca saberemos como teria sido o jogo de ida do Peixe nas quartas de final do Paulista sem o polivalente meia uruguaio (“desconvocado” de sua seleção após enxugamento da lista final).
Assim como é impossível afirmar que com Cueva, Derlis González (titulares) e Soteldo (reserva) em campo o placar teria sido ainda mais dilatado.
No entanto, Sánchez deixa uma importante lição para que reflitamos sobre o impacto que uma só “convocaçãozinha” pode fazer numa disputa. Um pequeno grande detalhe que jamais deveria ser desprezado nas análises futebolísticas.
Agora uma capciosa “provocação”: se, em 2005, Robinho (que tinha um poder de decisão descomunal à época) e Léo, ambos convocados para a Seleção Brasileira que disputaria a Copa das Confederações daquele ano, tivessem participado do confronto pelas quartas de final da Libertadores contra o Atlético Paranaense, será que o (também fortíssimo, mas ainda sem o peso e status do Santos campeão nacional de 2004) São Paulo teria sido tricampeão mundial?
Nunca saberemos…
Nos dois duelos pelo Brasileirão daquele ano (que se não servem de parâmetro -e não servem mesmo-, servem para apimentar a discussão), deu Peixe. Duas vitórias por 2 a 1.
E segue o jogo.