Créditos da imagem: Montagem / No Ângulo
Quem, como eu, acompanha futebol desde o início dos anos 1970 testemunhou o processo de alongamento da carreira de jogadores de futebol. Há algumas décadas, raramente um atleta continuava em atividade depois dos 32/33 anos. Hoje, as listas de reforços dos clubes brasileiros estão repletas de trintões e até com alguns quase quarentões.
Existem algumas razões para isso. Podemos listar os avanços na medicina esportiva, na preparação física e nas instalações dos modernos centros de treinamento. Também houve uma conscientização na média dos atletas em relação aos cuidados com o corpo.
Mas o reinado dos “tios” ou “vôs” tem muito a ver com a saída precoce de nossas revelações. A ação frenética de empresários, a fome dos mercados internacionais (os badalados e os secundários), o sonho de enriquecimento rápido e a falta de vínculo dos jogadores com os clubes batem seguidos recordes de êxodo de nossos jovens talentos. Hoje, alguns saem no dia em que completam a maioridade, caso de Vinicius Junior e em breve de Rodrygo.
Na época da geração de Sócrates, Zico, Júnior etc, os craques atuavam no país, em média, até depois dos 25 anos. Criavam uma história nos clubes e nos torneios nacionais. Isso agradava os torcedores e fazia uma salutar transição entre jogadores consagrados e as revelações que subiam ao profissional para ocupar suas vagas. Caso, por exemplo, de Sócrates e Casagrande.
Agora, os garotos nem têm tempo de jogar todos os torneios em disputa no país, e o caso mais recente é o do garoto Tetê, do Grêmio, vendido sem sequer estrear pelos profissionais. Em pouco mais de um ano, foi um festival de negociações. Paquetá, Vizeu, Arana, Maycon, Paulinho, Militão, Pedro Rocha, Richarlison e outros muitos.
Desta forma, abrem-se as portas para que veteranos dominem o mercado nacional. Danilo, Ricardo Oliveira, Fred, Vagner Love, Nenê, Diego Souza, Boselli, Léo Moura, Felipe Melo, Maxi López, Hernanes são exemplos que comprovam o envelhecimento de nossos times.
A briga dos clubes nacionais está deixando de ser apenas para manter seus quadros dos times principais. Agora, o desafio é preservar seus juniores.
Dificilmente esse quadro deve mudar. Nos dias de hoje, o apresentador Luciano do Valle teria dificuldades em organizar seu famoso torneio de masters. Com as carreiras tão longas no país, faltariam ex-atletas para montar os times.
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