Créditos da imagem: Somos Todos Santos
Analisando a decisão da diretoria em mandar todos os jogos da Libertadores no Pacaembu, chego à conclusão que decidiu-se eliminar formalmente o maior problema do Santos: a Vila Belmiro. Bem, assim parece ao associado.
A eleição de José Carlos Peres, confesso, além de irritar os conservadores de cá, que não tardaram a profetizar os piores acontecimentos e as maiores tragédias para o clube, aliviou-me, mas, por conveniência e hipocrisia, nada de gestão, os novos dirigentes apressaram-se em “jogar para a torcida”.
Pobre Santos, entregue aos novos velhos gestores. Tudo na mesma panela, invocando os interesses maiores do clube. Essa ânsia em demarcar o passado e a necessidade de “revolucionar a gestão” pode levar a decisões simplistas e, por que não, a discussões inúteis que por vezes beiram a imbecilidade. Onde jogar é uma delas.
Com vocábulos próprios da intelectualidade, mas cegos, infelizmente, apoiam-se em palavras como “mudanças, posturas proativas, gestão” para resolver nossos problemas . Hoje, o vocabulário desempenha um papel fundamental: dá a importância que falta a quem o utiliza.
Voltando ao assunto: Qualquer que seja a escolha, ela não concede essa aura de superioridade aos torcedores de lá ou de cá, pois à margem dessas mudanças ficaram… os sócios . Desculpem, aqueles que contribuem mensalmente esteja o time em primeiro ou último lugar da tabela. Não há nada financeiramente correto que lhes imponha a mudança. Aos dirigentes fica o alerta: os verdadeiros amantes do clube, os associados, no pleno da sua vernaculidade, dirão que nem sempre a opção mais fácil é a ideal.
Wladimir Mattos, os novos dirigentes do Santos parecem estar bem-intencionados, mas isso, na maioria das vezes, não é o bastante. Há alguns pontos positivos na nova administração, como a tentativa de reaproximação com as “marcas” Pelé e Neymar e com a Globo (que não é vilã, mas apenas uma empresa comercial como tantas outras e que olha prioritariamente para os seus próprios interesses), a demissão de alguns profissionais que de fato não tinham a menor condição de estarem no clube (como o Elano), a escolha do novo treinador (Jair Ventura tem tudo a ver com a realidade atual do clube e a sua condição histórica de revelador de jovens talentos) e alguns outros pontos. Pelo lado negativo, vejo o presidente José Carlos Peres errar em prometer um “presente de natal” para os torcedores e não conseguir cumprir; afirmar pela imprensa que o Zeca deveria pedir desculpas ao clube (atitudes infantis, que criam um clima de instabilidade sem a menor necessidade) e essa questão do estádio também, da qual ele se tornou vítima, pois isso era uma das principais bandeiras de sua campanha e agora será difícil que volte atrás, mesmo o Pacaembu também se mostrando uma “furada” para o Santos em determinadas situações. O buraco da frequência no estádio é muito mais embaixo e está longe de ser tão somente uma questão geográfica. Enfim, vamos continuar acompanhando. Um abraço e ótimo carnaval!
Resido em São Paulo – Capital e possuo duas Cadeiras Cativas na Vila.
Acho uma arbitrariedade o que estes “Pseudo-Gestores” estão fazendo
com a torcida. Esta transferência de TODOS os jogos da Libertadores
para o Pacaembu pode ser legal, mas MORALMENTE É UM ABSURDO.
Outrossim, o nosso CALDEIRÃO tem sido fundamental nas decisões.
A Gestão mal começou e começou muito mal. INCOMPETENTES.
(Vicente Prado)
Vicente, concordo plenamente.Parabéns pela sua opinião.
Precisamos dar a oportunidade, tempo mínimo para nova diretoria. 6 meses no mínimo.
Umbro essa Foto é atual?
Esses sao os que vao acabar com o clube
São todos amadores deixá o Santos cair na libertadores e o time não rendê no Brasileiro a torcida vai infernizá a vida destes Paspalhões
Concordo Wladimir Mattos!
Aqui no Brasil não tem dirigente bom, o amadorismo domina!!!!!!! Mas pelo melhores que os do Corinthians, São Paulo e Vasco eles são kkkkkkkkkk