Créditos da imagem: Dan Istitene/Getty Images
Apesar de bastante contestado por seu estilo de votação, o qual recorre a eleições pela internet e a votações de técnicos e capitães de seleções mais desconhecidas, o prêmio The Best, da FIFA, ainda se mantém como a menina dos olhos de todos os grandes jogadores do futebol mundial.
Neymar que o diga. Após sair do Barça para buscar seu protagonismo na Europa, o brasileiro viu o duopólio de Messi e Cristiano Ronaldo se quebrar sem, no entanto, ser ele o responsável pelo fim dessa disputa.
Luka Modric, o croata tricampeão da Champions, motor do Real Madrid e vice-campeão da Copa do Mundo de 2018, recebeu o prêmio e jogou um belo balde de água fria na cabeça do nada menino Neymar.
Muito se falou da quebra de hegemonia de Messi e CR7, mas nada foi notado em relação à sequência de vitórias de Real Madrid e Barcelona. Agora, são dez eleições seguidas de ambos os times e, ao analisarmos todos os vencedores do século, apenas por três anos seguidos (2006-2008) não tivemos vencedores que atuassem por algum desses dois clubes.
Se Neymar achava que ir para Paris o deixaria mais perto de seu tão sonhado sonho, a história mostra que para tirar o prêmio de Barcelona ou de Madrid é necessário muito mais que um bom desempenho, como fizera o egípcio Salah nesta temporada.
Em 2006, Cannavaro ganhou a Copa do Mundo com a Itália. Em 2007, Kaká conduziu o Milan ao título da Liga dos Campeões, assim como fizera CR7 com o United no ano seguinte.
Haja vista que só teremos Copa daqui quatro anos, Neymar precisará levar o PSG ao inédito título da Champions, algo muito mais difícil de se fazer se comparado com as missões de Kaká e Cristiano, no comando de times mais tradicionais e vitoriosos que o clube francês.
Mesmo assim, nem essa conquista lhe garantirá o título de melhor jogador do mundo, como não garantiu a Sneijder, em 2010, e a Ribery, em 2013.
Não sabemos por quanto tempo mais Neymar permanecerá em Paris, mas sua obsessão em se juntar à seleta lista de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Romário, Rivaldo, Zidane, Figo e outros, mais cedo ou mais tarde o fará sair de Paris e retornar à Espanha, dessa vez provavelmente pelo Real Madrid.