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Esta coluna será bem mais breve que de costume. Basicamente, três fatos e uma conclusão natural.
1 – desde a estreia do formato do Mundial de Clubes atual, os clubes sul-americanos venceram três edições. Foram eliminados nas semifinais em quatro. Quando finalistas, perderam dez decisões.
2 – em todas as semifinais disputadas por sul-americanos, apenas o Santos conseguiu uma vitória tranquila, em 2011. Por sua vez, na mesma fase, os clubes europeus sequer tiveram que disputar uma prorrogação.
3 – somando-se os gols marcados em todas as finais entre europeus e sul-americanos a partir de 2005, tem-se o placar de 18 a 6 em favor da Europa – com a vantagem sendo constantemente ampliada nesta década.
O que se deduz de tudo isso? Que não é hora de pensar em rivalidade continental. Ela existiu (especialmente no século passado), mas hoje o nível dos clubes sul-americanos está muito mais próximo de asiáticos e africanos. A cada ano que passa, uma vitória da América do Sul é mais zebra. Tem que dar tudo muito certo pra um e extremamente errado pra outro. Do contrário, de onde nada se espera é que nada vem mesmo.
Não se muda apenas querendo. Há que aprender e melhorar até, quem sabe, a distância de competências se reduzir. Houve lamentos de que a decisão da Libertadores em Madri tenha sido vista mais como algo exótico que atração técnica. Como reclamar agora? Basta com a fase de negação. Que se aceite e se trabalhe para desfazer este cenário deprimente.
Mais claro impossível a nossa triste realidade.
Excelente
[…] saindo melhor do que a encomenda e a eletrizante decisão chamou a atenção do mundo. Só que o papelão do River contra o Al Ain na semifinal do Mundial de Clubes -ratificando que as melhores …– foi o mais cruel anticlímax […]