Créditos da imagem: Montagem / No Ângulo
Em um texto a respeito de Muricy Ramalho que guardei na memória com muito carinho, Menon escreveu que se ele chamasse “Muricivic” seria considerado um gênio. Não poderia concordar mais. Ontem recordei dessa célebre frase ao ler a notícia da contratação do promissor Roger Machado. Promissor, nem mais, nem menos.
Mas no futebol e na sociedade em que vivemos, a cada dia surgem verdades absolutas contra as quais não conseguimos lutar. Técnico de futebol, por alguma razão, vive na maioria das vezes de “grife”. Essa tal “grife” não está totalmente correlacionada com títulos, pois às vezes os títulos não conseguem atingí-la. Antônio Lopes foi campeão de quase tudo, não tinha essa grife. Luxemburgo perde tudo há anos e inexplicavelmente consegue mantê-la. Fulano é “retranqueiro”, ciclano é “moderno”, julgamentos às vezes sem nenhuma conexão com a realidade.
É evidente que não há fórmula mágica para treinador de futebol. O Carille que deu certo este ano é o mesmo que fracassou ano passado –olha que para dar certo este ano, várias grifes tiveram de dizer não ao Timão. O Tite da Seleção é o mesmo de passagem mediana pelo Palmeiras e de passagem medíocre pelo Atlético Mineiro.
O ponto é que em um time de investimentos astronômicos, como é o caso do Palmeiras, mais que boas ideias é necessário “costas largas”, é necessário um respaldo vindo não se sabe de onde, que segure o treinador diante do primeiro percalço.
O problema não é Roger. Acredito que ele daria certo no Santos, por exemplo, pelo estilo e por uma cobrança mais ajustada às reais condições da equipe. Mas no caso palmeirense, se fosse para apostar, apostasse então no Valentim, habituado à casa, com certo carinho e identificação da torcida. Garantia de sucesso? Nenhuma. Mas vai ver se o Valentim fosse Machado, a coisa seria diferente.
Muricy não seria gênio com qualquer sobrenome ou nacionalidade.
ODEIO O “MULACY”, AFUNDOU O SANTOS EM TÓQUIO!
NÃO QUE HOUVESSE ALGUMA CHANCE DE A GENTE GANHAR DAQUELE BARCELONA MÁGICO DO GUARDIOLA (EU DISSE PARA O MEU FILHO QUE AQUELE FOI O MELHOR TIME QUE JÁ VI JOGAR, E OLHA QUE TENHO 64 ANOS), MAS NÃO PRECISAVA TER SIDO COMO FOI!
COLOCAR BRUNO RODRIGO E JOGAR NUM 3-5-2 QUE ELE N-U-N-C-A TINHA TREINADO ANTES FOI O FIM DA PICADA…
SEM FALAR NA PASSIVIDADE DELE NA BEIRA DO CAMPO…
Ele tem o mérito de ser disciplinador. E só!
De resto, não manja nada de nada!
Haja paciência para ouvi-lo como comentarista atualmente!
EXCELENTE, BELA ANÁLISE!
O PALMEIRAS PRECISAVA DE ALGUÉM COM MAIS CACIFE!
2018 TEM BOAS CHANCES DE SER “MAIS DO MESMO” PARA OS PALMEIRENSES!
Felipe Santos
Discordo, vide Cuca.
O grande problema do Palmeiras atende por FELIPE MELO.
Anota aí, enquanto ele estiver no elenco, o time não vai ser campeão de nada!
A cobrança por resultados é tamanha, devido ao investimento, que somente um nome, técnico brasileiro, chegaria com autoridade máxima para colocar ordem na casa: TITE. Todos os demais correm o mesmo risco dos antecessores. O Cuca cometeu um grande erro quanto retornou ao clube no ano passado. O Roger tem tudo para ser um om técnico de ponta, mas o Grêmio e o Atlético apresentaram muitos problemas defensivos durante o seu comando. Tem que começar arrumando a retaguarda.
Assino embaixo, Matheus Aquino! E o que é mais incompreensível para mim é que, olhando de fora, eu diria que o Valentim tem tudo para “ter grife”, afinal, jogou na Itália, tem perfil estudioso, fala bem, até óculos de intelectual ele usa, rs… essa tal da grife é mesmo imponderável!
Mas me parece que é sempre mais fácil ir buscar de fora, pra dizer que há um planejamento… O pior de tudo, é que o Palmeiras buscou nomes com estilos totalmente opostos, não há coerência
Tenho certeza que o Roger Machado vai dar certo, podem me cobrar depois!!!!!!!!!!!!!!! Ele é muito bom pra dar padrão pro time, que é justamente o que falta pra esse Palmeiras!!!!!!!!!! Daí os medalhões vão decidir individualmente!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
André Mosca
Vou ser bem direto no futebol não há milagre . Um grande time se começa pelo setor de meio campo . Se tiver jogadores talentosos no centro nervoso , fica fácil acertar um time. Lógico que é preciso estudar táticas armar esquemas tudo isso é valioso. Precisa preparar o time na marcação defensiva equalizar o sistema de jogo. Mas o que realmente impota é o talento esse sim faz a diferença.