Créditos da imagem: Gazeta Esportiva
O Corinthians inicia o principal torneio da temporada com um esquema para centroavantes, mas sem centroavantes. Com falsos 9 – para não dizer falsos jogadores de futebol –, a busca pela Libertadores da América e por um temporada com chances de títulos dependerá ou de uma busca urgente por um fazedor de gols ou de uma mudança necessária de esquema utilizado pelo treinador Fábio Carille e que garantiu dois títulos no ano passado.
O clichê de que sequência no futebol é fundamental ecoa por aqui, pela sua apropriação. Se houvesse racionalidade na cabeça da cartolagem brasileira, a principal estrela e pilar fundamental para esquema de um time vitorioso não seria vendida, não fosse por uma situação extremamente vantajosa e com um substituto a altura já prestes a ser contratado.
Mas no Corinthians de Andrade, a racionalidade jamais foi a tônica.
A venda de Jô é mais uma dessas histórias mal contadas proporcionadas pela cúpula do ex-presidente. Em números frios, a venda de um jogador de 31 anos, com histórico de complicações na carreira e com um dos maiores salários do elenco, por pouco mais que R$ 22 milhões parece ter sido uma graça dos céus.
Mas a verdade não é bem assim.
O Corinthians percebeu – e devia ter percebido antes de finalizar a venda – que não achará no mercado nenhum jogador do mesmo nível, mas mais barato. Terá que desembolsar quantia parecida e até mesmo superior se quiser contar com algum jogador que venha para vestir a camisa, não sentir a pressão e substituir Jô a altura.
E mesmo assim, nada poderá garantir que dará certo.
Em miúdos, o Corinthians trocou o certo pelo duvidoso ao vender Jô. E ainda terá que pagar mais por isso.
É improvável que qualquer centroavante de alto nível para os padrões brasileiros venha para ganhar menos que os R$ 300 mil recebidos mensalmente por Jô até o final de 2017. Dourado, por exemplo, queria quase o dobro disso para vir jogar em São Paulo.
A falta de planejamento é tão descabida, que nem a grave crise financeira justificaria tamanha incompetência, já que, como mostrado acima, fica claramente ilustrado que o lucro não virá de jeito nenhum – a não ser que o clube aceite seguir toda a temporada sem um centroavante, o que seria um absurdo visto que o esquema tão vencedor no ano passado tinha como peça chave seu camisa 9.
Tudo isso sem falar nas premiações por títulos, que não devem vir sem um novo jogador para a posição.
Não é possível que ninguém de dentro do clube tenha feito essas simples observações antes de fechar a venda. Aliás, se não a fez, foi incompetência, e se a fez, foi inconsequência.
Mais uma vez campeão brasileiro, o Corinthians entrará em campo despedaçado por sua diretoria incapaz de fazer uma conta de soma e subtração. Mais uma vez uma torcida paga a conta pela incapacidade da cartolagem.
Concordo!!!!! O Guerrero ganha bem mais do que o Jô ganhava e não joga a mesma bola!!!! Isso sem falar na história do doping!!!!!!!
Vai ser difícil alguém que cumpra as funções táticas que ele cumpria também!!!!!! O sistema ofensivo todo era baseado no Jõ!!!!!!!!!!!!
Sem dúvida, hoje o Jô é mais jogador do que o Guerrero.
Jorge Freitas, o Jô já meteu um gol e deu uma assistência na estreia dele, no Japão. Tá jogando bem ou não? 😀
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