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Entre tantas lacunas, o Botafogo do Jardim Leonor aproveitou a vitória de domingo pra ressaltar a maior delas: a falta de senso de ridículo. A virada contra o pior time do Paulistão só veio nos descontos e graças a uma falha grotesca do zagueiro, que furou tentando tirar de letra a cabeçada de Rodrigo Caio. Nem por isso jogadores e meio-técnico (não treina ataque) deixaram de dar declarações como se tivessem batido o Barcelona no Camp Nou. Valeu até o clássico “deixou chegar”. Realmente, os adversários devem tremer contra o líder de chave com pior campanha. Um gigante que não ganha um título estadual desde 2005. E que perdeu a conta das semifinais frustradas desde 2007. Mamãe!!!!!!
Além do otimismo do comandante, tivemos Rodrigo Caio e Diego Souza puxando a euforia soberana. Dois jogadores que se acham. Pior é que alguns insistem em achar que serão alguma coisa. Incrivelmente, o técnico da seleção é um deles. Rodrigo Caio teve como ponto alto da carreira uma medalha olímpica contra equipes B. Diego Souza é futuro craque há mais de dez anos. Forma, com Nenê e Cueva, a trinca de medalhões que marca a discussão sobre suposta astúcia do técnico. Dorival Colorado teria escalado os três juntos pra demonstrar que não podem jogar juntos. Como a pessoa que se empanturra de pimenta pra provar que comida condimentada é ruim pra hemorroidas. Há formas menos automutiladoras de provar um argumento. Mas, como reclamaram da coluna em que o chamei de burro, vamos dizer que foi um instante de rara e peculiar inteligência.
E quem disse que a torcida não cai nessa conversa? Conhecem a piada do português que comprou a Praça da Sé? O são-paulino compra também o Parque do Ibirapuera, a Marginal Pinheiros e o que oferecerem. Nunca recebe, mas acredita que a culpa é de quem não acreditou. Como boa hiena risonha, é adestrado pela mãe e seus colegas. Os mesmos que destacaram a invencibilidade de Sidão contra times de imitadores do Tiririca. Agora poderão tirar do depósito de lixo as matérias prontas sobre a volta por cima de Rodrigo Caio e a união do grupo com o treinador. É preciso paciência, dizem. O São Paulo está em construção. Ganhou daquela vez como se fosse a última. Beijou sua camisa como se fosse a única. Até perder na contramão como se fosse um bêbado. Aliás, em matéria de acreditar em duende, tricolores e Chico Buarque deveriam viajar juntos pra Irlanda. Olhos nos olhos.
Nem só de hienas e chapas brancas que vive o ridículo tricolor. A ele também se juntam os desavisados das transmissões, fazendo a lição de casa com aquela boa vontade. Noutro dia um deles comentou que Paulinho Boia merecia chances porque “jogou muito na Copinha”. Sequer jogou. O sujeito (que ganha pra comentar) não pesquisa, vê que vai entrar alguém da base e pronto, mais um pro festival de besteiras que assola o “diferenciado”. Mas dá pra entender. Transmissões brasileiras querem manter a audiência passando otimismo ao torcedor. Como ser otimista vendo tanta portaria de perto? Só com adicional de insalubridade. Melhor mesmo é ficar distante da realidade. Ontem foi a vez de Carlos Ceretto, corintiano, tentar livrar a barra de Dorival exaltando o grande futebol jogado pela Linense. Aí nem o repórter aguentou e desmentiu. Perdeu todos os jogos em casa. Não é nem jogar contra o vento. Só brisa.
A sequência todos conhecem. O time perde, Rodrigo Caio diz que estão no caminho certo, Diego Souza sai sem falar com ninguém e Dorival pede mais tempo pra trabalhar. Até perceber que, assim como teria escalado os medalhões para demonstrar o mau trabalho da diretoria, a diretoria o mantém pra provar que ele é incompetente. Logo chega outro treinador, outros reforços (pro adversário) e cada vez menos momentos de “alma lavada”. Está ficando mais difícil achar times piores. Até ser ridículo virou complicação na Ilha da Fantasia.
O SÃO PAULO TÁ CADA VEZ MAIS RIDÍCULO!
O poderoso Crefisa United empatou em casa contra esse mesmo lanterna. Portanto, pare de escrever bosta, seu merdinha
O São Paulo tá risível mesmo!!!!!!!!!!!!! O apequenamento do clube é evidente, mas não perde a pose jamais!!!!!!!!!!!!!!!
Niklas Barbosa, Matheus Adailton, David Medeiros, Juliano Santos, Ramilson Torres Quando lembro desse comedia riu ate hoje kkkkkkkkkkkkk
David Medeiros, Ramilson Torres Nao joguem pedra em mim hein kkkkkkkkkkkk
[…] gostaria de defender a aparentemente radical coluna de Danilo Mironga. Como os leitores mais próximos sabem, eu o conheço muito bem (é colunista do FOMQ). Devo dizer […]
Que o time é fraco isso é claro, agora esse demissão não poderia vir em pior hora, diante de derrota para o rival é só mais um motivo de chacota dos adversários… Não estou aqui querendo defender o Dorival (o que diante do futebol que vemos seria impossível) mas dificilmente vejo criticas a essa péssima presidência que temos, um cara que sempre rondou quem estava no poder pra ver se um dia fosse indicado a ser presidente do SPFC e só conseguiu chegar graças ao desastre da era Carlos Miguel.
O que falar de um cara que usa os ídolos do clube pra disfarçar a péssima administração que faz. Depois de um 2016 sofrível o que ele faz? Em 2017 chama o Ceni pra servir de escudo, vende o elenco inteiro e vendo seu plano dar errado demite o cara e ainda fala mal…
Em 2018 o que ele faz?? Chama o Raí e o Lugano como “diretores” e insiste em pagar 10 milhões no Diego Souza como centroavante(em que time ele foi referencia no ataque???), mantém o Edimar(nem precisa falar nada né??), contrata nenê(quase em fim de carreira…), esses só de exemplo que se eu for falar tudo vou ficar dois dias escrevendo. Sem esquecer da “organizada” que se reuniu com o presidente a portas fechadas (a troco de que ninguém sabe…) no inicio do ano pra dar uma “trégua” ao time.
enfim esse é o SPFC que vemos hoje, nós que sempre fomos invejados na administração agora copiamos as administrações(Mustafá e Dualib) tão criticadas dos nossos rivais, triste fim…..