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A chamada deveria ter tom de Olodum nos ouvidos dos torcedores gremistas. A euforia desenfreada foi prepotente, desrespeitosa e burra. Antes que queiram meu endereço, sou gremista e irei descrever os motivos de tal “sentimento”
O Grêmio é, sem dúvida, o brasileiro mais representativo na Libertadores 2019. Os canais detentores dos jogos não cansaram de falar e mostrar isso e, o torcedor, em ver e reprisar. Está dentro de nós, humanos: o ego pega!
Mas (sempre o mas), torcedor não joga, poderia alegar o outro. Porém, influencia.
O Grêmio saiu de Porto Alegre com muito mais do que a confiança, mas a idolatria do torcedor. O momento preocupa. Hoje, uma parte considerável dos tricolores ignora todo e qualquer adversário e espera um show gremista.
Calma lá, jovem.
Em campo, os mais antigos sabiam que encarar o Rosário, mesmo na situação atual, seria “encardido” e assim foi. Enquanto o Grêmio (time) arrumava a meia e o gremista (torcedor) escolhia a cadeira, os locais fizeram 1 a 0. O Tricolor foi forte e logo tomou conta do jogo, empatou com Éverton e não teria sido absurdo caso tivesse terminado a primeira etapa vencendo.
No segundo tempo, vimos um Rosário mais sereno e um Grêmio mais precavido, e, ao meu lado, torcedores já admitindo que não daria para “golear”.
O Grêmio acumulou chances e também sofreu das suas, teve mais condições de vencer e o empate até soou injusto, mas longe de absurdo…
…absurdo apenas quem julgou que a Libertadores é rachão e o Grêmio é o Real Madrid. Ops…