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Santiago Solari, técnico da pior temporada do Real Madrid nos últimos cinco anos, disparou hoje em entrevista que “várias peças do elenco do Real Madrid não estão à altura do time”.
Fato bastante contraditório já que, até o final da temporada passada, eram praticamente essas as peças que levaram e mantiveram os madridistas no topo da temporada por três anos consecutivos.
Embora a competência do elenco tenha caído consideravelmente, o fato não assusto. Pelo contrário, estranho seria se se mantivesse o nível mesmo com as saídas de Cristiano Ronaldo, a máquina vencedora de marcar gols, e Zinedine Zidane, o treinador que jamais perdeu um mata-mata da Liga dos Campeões.
Aliás, a sensacionalista imprensa espanhola, até com certa frequência, trata como fundamental a contratação de uma nova estrela que conduza os merengues de volta ao topo.
Neymar, Hazard, Mbappé são apenas alguns dos nomes ventilados por jornais que historicamente erram muito mais do que acertam.
Mas e quanto a Zidane?
Se o Madrid ficou descoberto dentro de campo sem o melhor jogador do mundo dos últimos anos, fora de campo, sem o francês, as coisas se dificultaram ainda mais.
Após o fracasso de Lopetegui, que deixou a favorita Espanha às vésperas da Copa do Mundo, Florentino Perez, presidente do Real, fracassou ao não prever que, assim como o primeiro, Solari não teria capacidade de manter o Real no topo do continente ou pelo menos na briga de um título até o final da temporada.
Aliás, o espanhol poderia dizer que, assim como os jogadores que não quis nomear, ele mesmo também não está a altura do clube que comanda.
Poderia dar exemplo e pedir para sair.
Aliás, é provavelmente um dos passos cruciais para que o Real Madrid evite novos vexames no ano que vem.