Créditos da imagem: fcbarcelona.com
Apesar da categoria “trabalho” possuir diversas definições nas ciências humanas – da constituição do poder ao utilitarismo na filosofia e ciência política, da produção de riquezas na economia política clássica à socialização humana na sociologia (ora como vínculo intersubjetivo entre consciências, ora como fundamento ético), etc –, o tratarei neste texto de forma materialista. Isto quer dizer que entendo aqui como trabalho toda a produção da existência humana – exteriorização da natureza humana como capacidade ou dispêndio de trabalho – para transformar a natureza – até então, “não humana” – com relações sociais historicamente determinadas. Desta maneira, o que conhecemos como o “jogo de futebol” será analisado como um conjunto de relações sociais que transformam a natureza não humana para produzir existência humana, através de uma forma social de organização do dispêndio da natureza humana objetivada (exteriorizada, subjetivação da realidade não humana como existência humana).
O futebol, como todo trabalho humano, é um conjunto de ações (ou atividades) específicas em relações sociais com um fim útil pré-estabelecido, ou seja, é algo em que as pessoas agem como meio planejado de atingir um resultado determinado. Neste caso, ao se tratar de uma modalidade esportiva, o futebol é um trabalho que tem como fim útil o cumprimento das regras, por parte de seus atletas, que lhe foram pré-estabelecidas, lhe dando uma identidade específica em relação às outras modalidades. Sendo, em especial, o cumprimento da parte de seu ordenamento que mede o tipo de desempenho visado, no futebol o time que mais acerta a bola no alvo do seu adversário em cada partida que vier a disputar dentro dos campeonatos.
O meio de obter o fim útil do trabalho futebol tem uma diversidade de processos possíveis, que a princípio, se mostra imensurável. Partindo do jogo de futebol dentro da sua realidade concreta, temos uma totalidade de atividades articuladas entre os sujeitos que a exercem (jogadores, comissões técnicas, arbitragem, torcida, imprensa, etc). Nesta totalidade façamos abstrações de determinações mais simples que nela ocorrem para ser mais fácil de entender o encadeamento lógico de suas sínteses como realidade concreta. Por exemplo, se tratando de um jogo entre duas equipes, com onze atletas cada, que tem como objetivo disputar com os pés uma bola (dentro de um mesmo espaço) para levá-la até o alvo (gol) adversário, é muito difícil para um atleta conseguir conduzir a bola por todo o campo sozinho para cumprir este objetivo, uma vez que os atletas do outro time irão obstruir todo o espaço. Assim, um processo de trabalho mais eficiente é tocar a bola com os pés para lança-la para algum companheiro que tenha melhores condições de dar prosseguimento a sua condução até o gol do outro time. Com isso, o futebol desenvolve processos mais gerais de trabalho, nos quais o posicionamento dos atletas no espaço do campo deve obstruí-lo, quando os atletas do time adversário estão conduzindo a bola, e desobstruí-lo quando a bola está com o próprio time. Tal dinâmica envolve uma divisão técnica do trabalho no jogo de futebol.
Portanto, a partir da delimitação de suas regras, como um dado espaço de campo de jogo, uma disputa entre dois times formados por uma quantidade fixa de atletas, uma quantidade de possibilidades de como é permitido tocar com a bola (isto é, onde, como e com que partes do corpo), uma quantidade fixa de tempo de jogo etc, levantamos suas principais condições de existência, o que, consequentemente, nos abre à observação um conjunto de possibilidades necessárias a tais condições. Por exemplo, espaço do campo e as possibilidades de seu preenchimento levaram a sua “setorização”, o que passamos a chamar de “defesa”, “laterais”, “meio campo” e “ataque”, além de algumas subdivisões, como o termo “intermediárias”. Daí foram criadas posições determinadas para os atletas de acordo com cada tipo de espaço em cada um destes setores do campo. Desta maneira, os zagueiros são os atletas responsáveis pela defesa, os laterais pelas laterais do campo, os volantes e meias para o meio campo (os primeiros para atuarem mais nos momentos defensivos, na intermediária de defesa, enquanto os últimos atuam mais nos momentos ofensivos, na intermediária de ataque) e com os atacantes atuando no setor de ataque. A princípio, pelo fato dos dois gols ficarem cada um em uma extremidade do campo, cada time vai ter o sentido oposto do adversário para conduzir a bola, colocando as posições contrárias dos times em “mini-confrontos” (ataque contra defesa, meias contra volantes, lateral esquerdo contra lateral direito e vice-versa). Além disso, cada posição, devido ao espaço do campo que atua, exige dos seus atletas correspondentes algumas habilidades mais ou menos específicas, como os laterais que precisam saber evitar cruzamentos para a área do seu time e saber cruzar na área do time adversário, dos zagueiros que precisam saber se posicionar para obstruir a movimentação da bola da intermediária de sua defesa a sua área, assim como no caso os volantes, que, além disso, devem conduzir a bola por médias distâncias e ter um bom passe para ser a válvula de escape do time, da defesa ao ataque, enquanto os meias devem ter grande habilidade para conduzir a bola com dribles que abram o congestionamento das defesas adversárias, conforme o jogo se afunila mais próximo da área adversária, e passe para pequenas, médias e grandes distâncias, além de arremates precisos para colocarem os atacantes em pontos mais próximos e com espaço para chutar a bola contra o gol adversário (quando não fizer eles mesmos os gols), o que exige dos atacantes velocidade, bom posicionamento na área adversária e finalização precisa, tanto com os pés quanto com a cabeça.
Destas primeiras determinações mais simples, feitas a partir dos pressupostos da realidade concreta do jogo em sua totalidade, chegamos, necessariamente, às abstrações de mais dois tipos de tendências de como se desenvolve este modo de divisão técnica do trabalho no futebol. O primeiro tipo de tendências se refere à distribuição da quantidade de atletas por posição no campo dentre os onze de cada time. O segundo tipo trata-se da movimentação que os atletas fazem durante a partida, mais ou menos de acordo com sua posição em campo e a distribuição de jogadores por posição.
Sobre a quantidade de atletas por posição temos as “formações táticas” (4-4-2, 3-5-2, 4-3-3 etc; ou até mesmo 4-2-2-2, 4-3-1-2 etc, quando se considera uma posição fixa para um setor intermediário do campo). Agora, sobre as formas pelas quais os atletas se movimentarem dentro de campo, caracterizando a efetividade de todo o trabalho dentro do jogo de futebol como um “processo”, desenvolveremos a ideia de trabalho concreto e força produtiva do futebol, ou seja, de como é caracterizado um processo de trabalho, na organização do dispêndio do nexo psicofísico e cognitivo humano para objetivar as suas ações em alguma utilidade socialmente demandada.
O futebol atravessou todo o século XX, e, desde os seus primórdios até seu atual contexto contemporâneo, o processo pelo qual os movimentos dos atletas aconteciam se alterou substantivamente. As regras do futebol não se alteraram substancialmente na sua história profissional, ou seja, basicamente sempre foi a mesma quantidade de jogadores em cada time, jogando sempre em campos com mais ou menos o mesmo tamanho e por uma mesma quantidade de tempo. Portanto, a transformação significativa deste esporte ocorreu dentro das condições de exercício da atividade dos atletas em jogo – a inovação na capacidade de realizar seus fundamentos (passe, drible, marcação, finalização etc), a criação de formações táticas com diferentes tipos de distribuição dos atletas em campo e por posição (potencializando a capacidade pessoal de cada um fazer seus fundamentos) e a forma de se movimentar, seja dentro ou fora da posição.
No que tange especificamente a movimentação, temos a parte deste trabalho em processo que depende em maior grau (em relação às demais partes) do condicionamento físico dos atletas. Conforme a ciência aumentou a capacidade de condicionamento físico do ser humano moderno, os atletas do futebol puderam aumentar a sua capacidade de se movimentar pelo campo em cada vez mais espaço, com cada vez mais velocidade e por mais tempo. Primeiramente, as posições da divisão técnica do trabalho dos atletas foram criadas para otimizar a sua limitada capacidade de movimentação em alta intensidade e durante muito tempo ao encaixar da melhor forma possível as peças dos times dentro de todo o espaço do campo. Geralmente, cada posição era tratada como fixa, ou seja, cada atleta que ocupa uma posição deve evitar ao máximo sair do espaço correspondente no campo. Estas características levavam a muitos confrontos particulares (já mencionados) dentro do campo, quase que um acúmulo de disputas um contra um, o que incentivava a tentativa dos dribles com maior potencial de sucesso (um fundamento muito treinado no contexto em questão). Mesmo quando a bola chegava ao ataque, entre a intermediária e a defesa adversária, onde o outro time afunilava os seus jogadores para congestionar tal espaço e obstruir a passagem da bola, a qualidade desenvolvida pela “cultura do drible” acabava sendo útil para furar o bloco mais maciço de atletas do outro time. Chamo esta forma individuada de exercimento dos fundamentos do futebol em alta complexidade de “futebol artesanal”, comparando com os antigos trabalhadores artesãos das corporações de ofício, do trabalho domiciliar e das primeiras fábricas da Revolução Industrial.
O aumento da capacidade de movimentação intensa, com alta velocidade e todo o tempo de jogo dos atletas, permitindo a congestionar todos os setores do campo, além da possibilidade de troca circunstancial de posição entre os jogadores, transformou toda a forma social de combinação do dispêndio de trabalho dos times. Desta maneira, aquilo que era o processo de trabalho da força produtiva do futebol artesanal, foi superada para o que podemos chamar de força de trabalho taylorista do futebol. O taylorismo é a força produtiva de uso do gerenciamento do trabalho para tirar o saber fazer do trabalhador de caráter artesão, através da superação da necessidade das atividades de alta complexidade no processo de trabalho. Esta superação é feita pelo parcelamento das atividades de alta complexidade em tarefas, ou seja, o que é muito complexo para ser feito por uma única pessoa, ou por um número específico delas, tornando quem sabe fazer imprescindível ao processo, é dividido por mais pessoas, para que cada uma faça uma parte do que era até então feito por menos pessoas por uma única pessoa, a parte, por ter uma complexidade muito menor que o todo do qual ela se originou acaba sendo passível de ser feita por um conjunto muito maior de pessoas na sociedade. Sem contar que o gerenciamento molda a sua maneira os procedimentos do processo de trabalho, reduzindo “tempos mortos” – nos quais, devido à individuação nas atividades, acontecia na interrupção das ações úteis do artesão, por serem estas muito complexas – que passaram a ser “tapados” por outros operários fazendo tarefas que juntas mantinham as ações complexas antes interrompidas em dados momentos da jornada de trabalho. Tais características aumentaram a oferta de trabalhadores para o mercado de trabalho, o que junto à expulsão dos camponeses (pela acumulação primitiva) das suas terras, criaram um grande exército de reserva, tirando o poder político de barganha dos trabalhadores em negociar seus salários com os patrões.
No futebol, as ações de grande complexidade, como os dribles, – principalmente devido ao aumento da capacidade de movimentação, congestionando e obstruindo cada vez mais espaços durante todo o jogo –, tiveram que ser cada vez mais “fragmentados” (parcelados) em ações de menor complexidade a serem realizadas por mais atletas como tarefas. A individualidade do futebol artesanal perdeu o seu lugar para a cooperação de cada vez mais atletas em cada jogada, independente da posição e em que setor do campo a bola esteja. Cada vez mais os times, além da distribuição dos seus atletas no campo na formação tática escolhida, conseguem criar blocos de grande densidade, seja com linhas de compactação que ocupam um raio de trinta metros do campo, ao redor de onde está a bola, seja com a participação coletiva em massa do máximo de jogadores possíveis nas jogadas, ofensivas e defensivas. Como as ações necessárias para o processo de trabalho do jogo de futebol tiveram a sua complexidade cada vez mais reduzida com uma divisão ainda mais especializada da sua divisão técnica, a capacidade técnica individual exigida de cada atleta foi dando lugar ao melhor condicionamento físico, capaz de manter e até intensificar a movimentação das peças dentro do campo. O padrão de qualificação a ser atribuído a um atleta para que este fosse reconhecido como craque ou gênio foi, com tal desenvolvimento das forças produtivas do futebol, reduzindo os critérios de fundamento técnico e aumentando os critérios propriamente físicos, a arte sendo pasteurizada dentro de um processo de industrialização do trabalho concreto típico deste esporte.
Contudo, temos que ser cautelosos com esta análise. O próprio atleta do século, o rei do futebol, Pelé, tinha como um dos seus grandes diferenciais, em comparação aos outros atletas, a sua condição física diferenciada para o padrão da sua época. Sempre foi considerado um atleta forte, que aguentava as pancadas que recebia, além de ser veloz e ter uma impulsão fora do comum. Porém, o seu condicionamento físico diferenciado era aliado a uma técnica refinada nos fundamentos de passe, drible, chute e cabeceio, com os quais executava ações de complexidade inigualáveis para os demais atletas. Tenho no ponto chave desta informação o argumento de que o decréscimo da média qualitativa de capacidade técnica na execução de ações de grande complexidade no jogo do futebol foi resultado de uma transformação social dos parâmetros de combinação de todo dispêndio de trabalho objetivado no campo. Um atleta com o físico e técnica da média de hoje não conseguiria, provavelmente, ter sucesso, sozinho na sua condição, no contexto técnico e físico que o Pelé jogou. O rei até já declarou que os seus companheiros da seleção campeã de 1958, individualmente, tinham mais qualidade técnica do que seus companheiros da seleção também campeã, e muito mais “glamourizada”, de 1970. Para o rei, a seleção de 1970 tinha uma formação tática melhor, enquanto a de 1958 tinha um repertório técnico maior. Gerson, Jairzinho e Tostão foram gênios, mas, de fato, tinham menor repertório técnico que Garrincha, Vavá, Nilton Santos, Pepe, Coutinho etc. Ora, os próprios técnicos destas seleções afirmavam que basicamente só distribuíam coletes, o que seria impensável para o futebol atual, que é taylorista, não ter um gerenciamento. O germe da força produtiva taylorfordista do jogo de futebol foi a seleção holandesa de 1974, a chamada “Laranja Mecânica”. Tratava-se de um time que o máximo possível de atletas ia sempre de encontro à bola ao mesmo tempo, tanto para defender quanto para atacar, além disso, era um time que contava com talentos técnicos natos, como Cruyff e Rep. Foi uma grande inovação em termos de formação tática e de movimentação dentro de campo, um time funcionando como um todo muito bem articulado, como se fosse um organismo vivo. Gradualmente esse foi se tornando o padrão do processo de trabalho no jogo de futebol. A seleção brasileira de 1982, provavelmente, foi um time de transição a respeito deste aspecto, tanto por ainda ter uma resistência de grandes individualidades, que eram capazes de exercer ações de grande complexidade sozinhas quando preciso; e ao mesmo tempo tinha uma articulação entre os companheiros com harmonia. Porém, o time comandado pelo mestre Telê estava muito mais para uma sinfonia do que para uma fábrica.
Chegando à segunda metade desta segunda década do século XXI, podemos ver que o padrão da força produtiva taylorista do futebol está plenamente consolidado. Com isso, a média de jogadores com repertório técnico diferenciado tem caído bruscamente, além de que os próprios critérios que definem o padrão do que é um repertório técnico diferenciado foram transformados por essa nova força produtiva no processo de trabalho do futebol. Por exemplo, hoje, os grandes gênios da atual geração mundial de atletas do futebol são Messi e Cristiano Ronaldo, com Neymar entrando nesse patamar. Os demais atletas, considerados craques, estariam muito abaixo destes três (obviamente que aquilo veiculado pela mídia e a seleção da FIFA induzem o nosso julgamento). Podemos fazer uma comparação com outras gerações, fazendo um regresso gradual e linear, e veríamos uma média muito maior de jogadores com o status de gênio. Outro fator também é que o maior da atualidade, Messi, é mais agraciado pela eficiência na execução do repertório que possui do que pelo tamanho do mesmo. Messi exerce um conjunto de habilidades que são raras e eficientes para o padrão da capacidade produtiva do trabalho futebolístico taylorista. É um jogador de grande velocidade, que sabe conduzir a bola e mantê-la colada no seu pé sem perder a velocidade, que é forte ao ponto de aguantar os trancos durante seu percurso com a bola sem sequer perder o domínio dela e que tem o passe e o chute preciso com sua perna esquerda. Contudo, a variedade desse repertório é limitado, comparado a de diversos jogadores de gerações passadas. Os dribles de Messi são sempre padronizados, aliás, a maioria dos outros jogadores de todo o planeta tem os mesmos padrões de drible que o Messi, cabendo a esse ser mais eficiente na sua forma de executá-los. Vemos que os dribles de Messi são sempre sua ultrapassagem por atletas do time adversário com a bola dominada e colada no seu pé em alta velocidade, além de ter facilidade de mudar a direção do seu corpo quando a trajetória ficar muito obstruída. Os dribles dos demais craques e bons jogadores de hoje são mais ou menos desta forma. Portanto, trata-se mais de uma superioridade física na execução das tarefas com menor complexidade do que uma superioridade de repertório técnico (da capacidade acrobática com a bola). Cada vez fica mais raro vermos na atualidade dribles e jogadas individuais de grande complexidade e plasticidade, como víamos com Ronaldinho Gaúcho, Zidane, Ronaldo, Rivaldo, Rivelino, entre os já citados anteriormente, que mais do que superar fisicamente na passagem com a bola dominada seus marcadores eles tinham que criar os movimentos do corpo que ludibriassem a marcação – movimentar as pernas de um jeito inovador que o marcador não espera – o levando a ser enganado sobre em que ponto ou em que momento dar o bote. Cortes curtos e longos, elásticos, pedaladas, giros por cima da bola, dribles de lenço, canetas, chapéus e lambretas estão cada vez mais raros, não porque é inviável, ineficiente ou impossível passar pelas formações táticas tayloristas de blocos congestionados pela movimentação dos atletas de todas as posições preenchendo todos os setores do campo ao mesmo tempo quando a bola cai em cada um deles, e sim porque as forças produtivas criam, além da forma de social de moldar todo o dispêndio de trabalho em sua objetivação concreta, a cultura de formação, seja dos jogadores, seja dos padrões de juízo das comissões técnicas, imprensa, torcida ou mercado da bola para a atribuição dos critérios que irão constituir o que passará a ser considerado pelo status de “craque” ou “gênio”, portanto, do “conceito de futebol”.
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Por que Messi não é o Pelé da minha geração e Eles tinham Messi
Texto comprido mas muito interessante. Gostei particularmente da análise dos dribles dos jogadores de outros tempos comparados com os da atualidade. Hoje o futebol está mais tático e menos plástico. Bom, ruim? Prefiro dizer que está diferente.
“Os dribles de Messi são sempre padronizados, aliás, a maioria dos outros jogadores de todo o planeta tem os mesmos padrões de drible que o Messi, cabendo a esse ser mais eficiente na sua forma de executá-los. Vemos que os dribles de Messi são sempre sua ultrapassagem por atletas do time adversário com a bola dominada e colada no seu pé em alta velocidade, além de ter facilidade de mudar a direção do seu corpo quando a trajetória ficar muito obstruída. Os dribles dos demais craques e bons jogadores de hoje são mais ou menos desta forma. Portanto, trata-se mais de uma superioridade física na execução das tarefas com menor complexidade do que uma superioridade de repertório técnico (da capacidade acrobática com a bola)”. Concordo, o Messi parece um jogador de videogame. E isso não é uma crítica! 😉
São Gerações futuras e Gerações Passada. Pele jogava quando Se amarrava cachorro com linguiça. Já messi compete com Jogadores De Verdade. NÃO COMPARE DINOSSAURO COM Messi.
O texto é bom, bem escrito, mas foi feito por quem acompanha de longe o futebol do melhor jogador do mundo, não digo atualmente, pois acho sim que Ele está com um futebol um tanto burocrático na atual temporada, ainda que eficiente. O Messi tem em seu repertório exatamente aquilo que quer ter, pois não há nem nunca houve alguém com tamanha facilidade em praticar o esporte que tanto amamos. Messi tem um padrão de dribles? Tem sim, tem os dribles mais impressionante e eficientes, são dribles não copiáveis, que não tem nome pois apenas Ele pode executar.. elástico, pedalada, chapéu, rollete (aquele giro do zidane), apesar de eu ter visto Messi aplicar todos esses dribles (menos a manjada pedalada), não são costumamente usados por Messi pelo simples fato de serem dribles muito menos eficientes do que os dribles que o argentino usa (cada vez menos) em seus jogos, os dribles Messiânicos, muitos inimitáveis e que causam terror ao adversário. A mim me agrada muito mais ver um jogador deixar 3, 4 jogadores no chão em uma mesma jogada (o que ja vi ocorrer mais de uma vez) em progressão ao gol do que ver um jogador dar um passe com as costas..
Pra quem acha que Messi é um jogador com recursos limitados (o que é uma piada), sugiro assistir os jogos mais antigos do Barcelona, de 2006-2012 mais ou menos.. um bom exemplo de video:
https://www.youtube.com/watch?v=CawopE4QJSs
Compare os dribles, a capacidade de execução de um Messi ainda moleque com qualquer outro jogador da história.. e só estou falando do drible.. poderia citar a capacidade de finalização e visão de jogo, que também pouquíssimos jogadores em toda a história puderam chegar a esse nível.
Eu tenho 30 anos, portanto vi Romário, Ronaldo, Zidane, Baggio, Rivaldo e tantos outros, sou fã de Zidane, Maldini e Ronaldo.. também gosto demais de Redondo, Baresi, Bergkamp.. mas sem sombra de dúvidas o melhor que vi jogar é Lionel Messi.
Só para acabar com a conversa O Messi Não Ganhou Nenhuma Copa .
PELE Ganhou 3.. ..
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