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Rogério Ceni foi um grande ídolo dos são-paulinos. Talvez, o maior. Encerrou a carreira de goleiro e faz agora um aprendizado como técnico na Europa. Está no caminho certo. Aliás, não sei se saberá ser um bom técnico, mas soube como poucos derrubar treinadores. Tem agora a chance de ser novamente um chefão no Tricolor. Mas do outro lado do balcão.
Porém, será que é o momento de alçar o goleiro-herói ao posto principal do time? Será uma decisão certeira? O São Paulo está em uma fase de muitas dificuldades. Colocar Rogério como salvador da pátria é um risco dos maiores.
Alguns técnicos deram certo na transformação de jogador para treinador. Carpegiani no Flamengo, o velho Dudu no Palmeiras, Leão no Sport e… quem mais? Provavelmente, os torcedores lembrarão de outros. Mas a maior parte se deu mal.
O São Paulo não precisa que Rogério Ceni seja o salvador da pátria. Precisa que ele seja uma nova fase de sucesso a partir de outras instâncias. A mesma situação do Barcelona quando pediu que Guardiola começasse pelas categorias de base.
É aí que está a chance. Começar por baixo e fazer um trabalho de construção de uma nova ideia. Ceni não chegará e resolverá os problemas do time atual. Mas pode ser uma solução interna, vindo de baixo, com bagagem para modificar a filosofia de equipe. Precisa de tempo de trabalho e confiança da torcida. Isso você não tem na direção do time principal. A cobrança por resultados acaba com suas possibilidades.
Acho que os times grandes não devem depender apenas de treinadores milagreiros, que chegam e resolvem. Precisam de quem chega e constrói um trabalho, como o Tite, ainda que mesmo no profissional e seguindo Mano, fez no Corinthians. Com a possibilidade única de fazer isso em uma equipe principal – mais por carências do Corinthians na época. Situação semelhante à de Dorival no Santos. Mas são momentos raros.
Ceni não aguentará fazer valer sua fama sem resultados. Falcão não fez isso no Inter. Zico se recusou a arriscar no Flamengo.
Por que Rogério Ceni deveria queimar etapas e ter problemas no São Paulo?
Não gosto de jogadores serem treinadores dos clubes onde são ídolos (no Brasil). acabam se queinando. Acho que esse deve ser o motivo pelo qual o Zico nunca treinou o Flamengo.
Já eu gosto da ideia do Rogério Ceni treinando o São Paulo, mas concordo inteiramente que não agora. Acho que precisa de alguma experiência prática, mesmo que em categoria inferior.
À distância, acho que ele tem um temperamento meio obsessivo (no bom sentido) que cai muito bem em técnicos!
Não sou favorável que “grandes ídolos” treinem seus ex-clubes. Ídolo é ídolo. Técnico num determinado momento acabará sendo “burro”, até mesmo como diretores ou presidentes correm esse risco, exemplos Zico e Roberto.
Por baixo kkkkkkkk Gay
Normalll
Acredito que para ser um bom técnico é preciso delegar funções a uma boa equipe ,preparador físíco , fisiologista , auxiliares de campo , analistas de sistemas táticos dos adversários , analistas de performace individuais dos jogadores local de atuação km percorrido , e o treinador precisa estar atualizado com as variações táticas de hoje. Hoje é necessário ser um gestor de vaidades , que é evidente no futebol , paciência , inteligência , humildade , , ausência de égo e expreriência com seres humanos , Rogério Ceni está preparado pra isso . E quando ele se tornar treinador , o ídolo se tornará um simples mortal.
[…] Ceni, porém, era um desejo unânime no São Paulo. Escrevi aqui em No Ângulo, há alguns meses, que o Mito tricolor deveria começar por baixo, nos times de base. Mas ele e a diretoria acharam que já era hora de encarar o desafio maior. E as […]