Créditos da imagem: Reprodução Ofutebolero
O siri de Florida Este – agora em mares tricolores
Uma entrevista de emprego em que o vencedor preencheu o requisito básico (o passaporte) apresentou recomendações e respondeu o que os entrevistadores queriam ouvir, compensando o currículo ainda incipiente. Assim pode ser resumida a contratação de Hernán Jorge Crespo pelo São Paulo. Num teatro de marketing (do presidente vindo do marketing), criou-se uma aura de profissionalismo para ir atrás de quem, afinal, já era a bola da vez no mercado. Justamente por preencher os requisitos do imaginário de modernidade e vir de um título – embora, na escala nacional, só menos desimportante que os estaduais.
Definir um cargo apenas para estrangeiros, sem outros parâmetros, desde logo oscilou entre a inconstitucionalidade e a “caipirada” pura. Como se já bastasse para garantir atualização. Com Diego Aguirre, a equipe usou um esquema superado que, tão logo os adversários seguiram o manual de enfrentamento, foi abaixo. Edgardo Bauza chegou a uma semifinal de Libertadores aos trancos e barrancos, mas seu legado foi fazer o são-paulino se contentar com “derrotas dignas” – o pior momento nos anos da marmota. Mesmo um estrangeiro europeu não é automaticamente um Jorge Jesus, como a passagem de Jesualdo Ferreira mostrou ao Santos. Não digo isso para ser nacionalista. Muito pelo contrário. Mas só a origem não assegura um futebol do outro mundo – no caso sonhado, o Velho Mundo.
No campo das referências os relatos (da imprensa argentina) a favor de Crespo minimizam ou ignoram sua responsabilidade pelos baixos aproveitamentos. Prevaleceu algo como “os atacantes perdem muitos gols e os defensores falham demais”. É, precisamente, a mesma escusa dada a Fernando Diniz. Não se pensa se, talvez, os gols seriam perdidos por falta de perna para cumprir todas as tarefas. Ou se os gols tomados não refletiriam erros de posicionamento e falta de cobertura para os erros cotidianos. Assim como a imprensa daqui, os jornalistas argentinos também torcem pelo novo. Crespo estudou e começou na Itália. Quer uma alternativa ao jogo intenso, porém na base da correria, de seus compatriotas domésticos. A boa vontade é mais com a ideia que com a execução – outra coincidência envolvendo o ex-titular do cargo que agora ocupa.
As respostas corretas podiam ser manjadas por uma boa assessoria. “Base” era a palavra mágica. Cotia se tornou a salvação da lavoura financeira. Com um elenco infestado de medalhões sem interessados, o São Paulo precisa lançar mais garotos para negociá-los e pagar suas dívidas. Algo que, aliás, passou a ser o objetivo de qualquer time brasileiro que recorre a pratas-da-casa – incluindo o Santos. No cenário tricolor, a necessidade aumenta porque, sem tal expediente, mal se consegue completar o plantel. Usar Cotia não é uma escolha. É falta de escolha. Crespo certamente falou que gostaria de contratações, mas com o cuidado de dizer que poderá se virar sem elas. Pequenas “concessões” que se faz por uma chance num clube que, para desavisados, não estaria tão distante do Flamengo. Fora o salário.
A rigor, o que distingue Crespo de Fernando Diniz é uma charge de Condorito, O personagem chileno recebe um bônus e resolve gastá-lo num restaurante fino. Pede um siri. Quando chega o pedido, chama o garçom aos berros:
“Está faltando uma perna no siri!!!!!!”.
“Sinto muito, senhor. Ele deve ter perdido numa briga.”.
“Então me traga o siri que ganhou!!!!!!!!”.
Plop*!!
A Copa Sul-americana é a perna a mais do siri Crespo, pelo pequeno Defensa & Justicia. Contudo, ressalto que o D & J tem bons aportes financeiros e já vinha participando de Libertadores antes dele. Percorrer toda a distância de um torneio é importante, em comparação com quem nunca conseguiu. Mas, até aí, nomes bem brasileiros já conseguiram. Como Ney Franco, pelo próprio São Paulo – que quase foi rebaixado no ano seguinte. Vencer uma competição anima. Só não significa que os problemas táticos acabaram.
Em outro tempo, bem como em outro lugar, a primeira experiência de Crespo no Brasil seria promissora. Mesmo com as dúvidas sobre o estágio de seus métodos. Já na situação em que o SPFC se encontra, há muito mais riscos – mútuos – que promessas. O técnico argentino Leo Samaja, em entrevista a Mauro Cezar Pereira, vê poucas probabilidades de sucesso. Acredita que Crespo deveria passar mais um ano no time do Fórum, acertando e errando. Concordo com ele. “Ah, mas você está sempre achando que vai dar errado!”. Não, meus caros. Apenas sigo a premissa de Edward Aloysius Murphy Jr. Se algo é uma constante no Morumbi, é a Lei que leva seu sobrenome.
*som, nas charges de Condorito, do interlocutor caindo pra trás.
Can you be more specific about the content of your article? After reading it, I still have some doubts. Hope you can help me.
priligy medicine Minor 1 ketoprofen decreases effects of furosemide by pharmacodynamic antagonism
Minor 1 octacosanol increases effects of sacubitril valsartan by pharmacodynamic synergism want to buy priligy in pakistan The 3 year old dog was a top ranked agility competitor, with whom Susan planned to compete at elite agility events around the globe this year
5, there was no clear indication of a decrease in 9, 10 dimethyl 1, 2 benzathracene DMBA induced mammary cancer precio priligy 30 mg
Why go against the medical grain can you get cytotec tablets
Muscle density was measured using MRI scans before and after 12 weeks of taking Finasteride cytotec generic and brand name