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Tudo bem: tirando a heroica Caldense – time por onde Casagrande iniciou sua carreira, com muitos gols, aliás – todos os finalistas dos principais estaduais do país em 2015 são grandes clubes. A história garante lugar de honra para todo mundo.
Mas eu só fico com o Gre-nal do Rio Grande do Sul na hora de dizer que deu a lógica. Que me perdoem os torcedores dos grandes que atingiram a final em São Paulo e Rio: todos os quatro finalistas dos dois campeonatos são os menos cotados no período histórico atual.
Se não se pode dizer que a final é uma surpresa – como em Minas – no ajuste fino da análise da situação atual de cada um, não foram os principais cotados os postulantes ao título. Corinthians e São Paulo vêm levando vantagem clara em termos da força que representam para mercado do futebol atualmente. Andrés Sanchez elevou o Timão a um patamar que este perseguiu por décadas e que poderia ter atingido há muito mais tempo, mas que só se materializou nos últimos quatro ou cinco anos. Já o São Paulo, não perdeu seu status de modelo de estrutura física e técnica adquirido ao longo das últimas décadas. A televisão sempre preferiu os dois, e um clássico entre eles é sempre o mais desejado.
Palmeiras e Santos vinham ladeira abaixo. O primeiro por problemas políticos vistosos, que culminavam numa péssima administração, com deficiências em categorias de base, montagem de elenco e parcerias para obter receitas. O segundo em razão de um apequenamento histórico, que chegou a ser amenizado porque da Vila saem os maiores talentos do país, que garantem times renovados. Na Baixada parece haver um espírito especial do passado vultuoso que jamais permite que o clube afunde. Mas o Peixe nunca teve situação tão insegura nos últimos 10 anos. Do Palmeiras acaba de brotar um novo estádio, e a temporada de estreia com partidas na nova Arena, coincidindo com a primeira final desde 2008, depois de Zé Roberto ter chegado ao clube prometendo que seu novo time voltaria a ter o respeito do passado; pode estar sendo o marco inicial de uma retomada no moral do Palestra.
No Rio não é diferente. Com o aporte da Unimed, o Fluminense foi por muitos anos o clube mais bem suportado financeiramente entre os locais, o que lhe permitiu ser muito competitivo por bastante tempo mesmo sem a organização própria, algo típico nos times cariocas. E ao Flamengo sempre houve o apoio da potência de sua marca, que transpunha todos os tumultos e equívocos nas decisões. Pode-se dizer que a camisa tira o Flamengo da Série B e o mantém disputando títulos ainda sem ter a mesma capacidade dos clubes mais bem organizados.
Ao Vasco e ao Botafogo restava o ocaso. Sem dinheiro, sem parceiro, sem o mesmo apelo do mercado paulista e sem a organização de Inter, Cruzeiro ou Grêmio, restava lamentar e torcer por alegrias esporádicas.
E o Atlético em Minas? Eliminado o Cruzeiro, parecia esperar apenas alguns dias para soltar o grito de campeão. Mas não passou pela Caldense no Mineirão, e agora decide no interior um título que deixou de ser questão de dias e já pode ser chamado de incerto.
Só Grêmio e Inter monopolizaram o estadual do Rio Grande do Sul como sempre o fazem. Já há vários dias se sabe que o Gauchão 2015 teve um campeão previsível.
O que isso sinaliza? Só a circunstância da temporada, mesmo? Mero acaso? Ou que é hora da ala rica dos grandes começar a pagar seus sucessos passados, e dos que estavam por baixo colherem seus frutos depois de tempos nebulosos? O Brasileirão que vem aí é a única resposta confiável.
Santos 3×0
Quando eu escolhi ser PALMEIRENSE eu fiz um juramento, de nunca abandonar-lô,
Seja na saúde ou na doença, na alegria ou na tristeza…
Perdemos hoje mais fazer o que né, lutamos até o fim, não entregamos o titulo de bandeja pro santos não, bola pra frente a vida continua, ainda esse ano temos basileiro, copa do Brasil etc…
PALMEIRAS É GRANDE
Pode crê é assim mesmo vamos ver onde erramos e toca a bola pra frente .
Chega de Valdivia
Quem ver pensa que é um torcedor do Barcelona falando, nem moral kkkkkk