Créditos da imagem: Foto: Mowa Press / Arte: Ricardo Zanei
Especulado no Flamengo, Santos e São Paulo, Ganso tem boas chances de repetir o sucesso de Gabigol em seu retorno ao futebol brasileiro
Seedorf, em 2013, cravou: “Ganso não tem intensidade para brilhar no futebol europeu”.
Dito e feito.
Nosso candidato a craque não desabrochou e passou praticamente despercebido pela Europa.
Mas não se deixe enganar. No futebol brasileiro, Paulo Henrique Ganso seria, sim, um “baita” reforço, como diria o outro.
A “linha do tempo” do virtuoso meia atuando por Santos e São Paulo não me deixa mentir: em 2010, o jogador viveu o seu ápice ao lado de Neymar e os demais “Meninos da Vila”; na conquista da Libertadores de 2011, ainda pelo Peixe, também teve participação decisiva; já pelo Tricolor, em 2014, foi um dos melhores jogadores do Brasileirão, atuando com Kaká. Em 2016, mais uma temporada de destaque com a camisa são-paulina antes da transferência para o Sevilla.
Logo, verifica-se que a memória seletiva é capaz de cometer injustiças, vez que Ganso não brilhou somente em 2010, como poderia alegar algum torcedor desavisado, e é nesse ponto que eu queria chegar: que deixemos o rancor e a vaidade de lado e tomemos como realidade (ainda que dura) o fato de que muitas peças que não servem acolá, podem ser bastante úteis por aqui.
Em terra de cego…
E segue o jogo.
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