Créditos da imagem: Reprodução R7 Esportes
Leio que a Conmebol cogita acabar com gol diferenciado fora. Aquela história do “vale em dobro”. Leio e não me assusto. A entidade de tantas mutretas é PHD em inventar bobagens que mais servem para afundar o cambaleante futebol sul-americano e aumentar a desconfiança em sua administração.
A regra atual diz que gols marcados fora contam “em dobro”. O que vale como um incentivo a mais para que o time visitante não se arme num indigesto esquema defensivo, preocupando-se apenas em não perder, em não sofrer gols, e se arme, também, para vencer e dar um passo adiante na briga pelas vagas.
Tirado o incentivo, é como dizer aos técnicos que basta ficar com a primeira parte, isto é, jogar para não perder, deixando para decidir em casa. Depois perguntam por quais motivos o futebol, embora continue sendo o esporte preferido das multidões, não ganha espaço definitivo em países ricos, que poderiam inflar os bolsos dos jogadores – como Estados Unidos.
E exige cada vez mais que os times grandes dos países ricos, sustentados por bilionários “lavadores de dinheiro”, precisem gastar cada vez mais para manter seus times em alta, marcando gols e dando shows. Hoje limitados à Inglaterra, Espanha, um pouco Itália, França e Alemanha e a chamada Liga dos Campeões. Pouco para o universo do futebol.
Sempre achei, e continuo, que um dos segredos do futebol está na simplicidade de suas 17 regras, mas que deveria, e deve, ter pequenos ajustes aqui e ali, graças ao advento da televisão – que hoje banca com grana graúda o show para levá-lo aos confins da terra, e outras modernidades. Tudo em nome do melhor espetáculo, que resume – mas não querem ver – em maior número de gols. Sim, jogo sem gols é cerveja sem álcool, é dançar com irmã, é churrasco de soja – que me desculpem os veganos e associados.
No entanto, o que fazem quando pensam naqueles ajustes? Inventam o VAR, cópia distorcida e mal feita do que fazem no futebol americano, por exemplo, onde a dinâmica do jogo permite paradas sem prejudicar o espetáculo, sem quebrar a emoção de um lance de gol. Sem sufocar na garganta do locutor o grito de gol. E sem deixar o torcedor sem saber se levanta para comemorar ou espera esfriar…
Pergunte se nos outros esportes que arrebatam multidões tem dessas coisas. Olhe se param o jogo para analisar lances no basquete. Se o fazem a todo instante no vôlei, no tênis… Não, esportes comandados por verdadeiros profissionais – não dirigentes enrustidos que ficam milionários – isso não tem.
Não sou contra o VAR, mas sim ao seu uso indiscriminado, “à brasileira”. Defendo a sua utilização com moderação, sem paralisações exageradas – apenas para ajudar a arbitragem na marcação do anti-jogo. Das faltas violentas, muitas vezes fora do lance da bola – cotoveladas, cusparadas etc. “Marcações” avisadas no ouvido do árbitro, que tomaria as providências.
Mas nunca em lances “normais” de um esporte dinâmico, apitado por seres humanos, como os que o praticam, e, assim, sujeitos a erros e enganos. Hoje para um lado, amanhã para o outro. Se o árbitro erra “por querer” ou por ruindade mesmo, ele que pague por seus erros – indo para a geladeira ou aposentadoria, e não o torcedor, aquele que direta e indiretamente paga pelo jogo e é sua razão de ser.
Sobre os gols, a Conmebol que arranje um jeito de aumentá-los e não de diminuí-los. Abaixo os locutores e comentaristas que incentivam jogadores meia-boca a pararem em campo após um gol, com a mentira do “estão administrando o resultado”.
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