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Não há palavras para descrever a capacidade que a política do Palmeiras tem em enfiar seus pés pelas mãos.
Depois de uma temporada melancólica – sim, pois além de vice do vice no Brasileirão, ainda jogou boa parte do ano com um futebol frustrante – o Palmeiras, ao olhar para o seu futuro e almejar uma equipe forte e competitiva acertou em…
Vanderlei Luxemburgo.
Tentativas de explicar o inexplicável serão infinitas. Nenhuma, porém, explica tão bem a bagunçada diretoria alviverde como esta contratação.
Luxemburgo, que terminou o Campeonato Brasileiro com menos pontos que clubes de investimentos menores como Goiás e Fortaleza e teve aproveitamento inferior a 50%, é uma volta ao passado que somente o Palmeiras é capaz de fazer, como fez com Cuca e com Felipão, em substituição a Eduardo Baptista e Roger Machado, respectivamente.
Parece que pelos lados alviverdes é impossível dar um passo sem se manter agarrado à história do clube. Talvez seja efeito da política arcaica, conturbada e com figuras imortais e recorrentes, que ronda o clube.
Ou então seja efeito da incompetência de seu presidente, que já comprovou não entender nada de futebol, demitiu seu diretor, foi ingrato com aquele que o elegeu e vive covardemente à sombra da patrocinadora, que aproxima relações com a mesma torcida organizada que o critica.
O fato é que não se pode esperar nada de Luxemburgo, além de um Campeonato Paulista, até pela possível inofensividade de seus rivais.
E é aí que mora o perigo. O Palmeiras está pronto para passar o ano somente com um “””Paulistinha”””?