Créditos da imagem: Lucas Figueiredo/CBF
1 – contratar uma junta religiosa para examinar os jogadores e concluir, antecipadamente, se “o time tem alma”;
2 – montar uma comissão de jornalistas e torcedores saudosistas, para que atestem se os jogadores do Brasil são do mesmo nível dos craques do passado;
3 – comprar detectores de mentiras, bem como contratar especialistas em micro-expressões, para avaliar se os jogadores são “sinceros” nas entrevistas – especialmente quando dizem estar compenetrados ou tristes;
4 – vedar a entrada de cabeleireiros, maquiadores, estilistas, máquinas (de corte e barbear) e até gilete, incluindo distância obrigatória de dois quilômetros das concentrações e estádios, para assegurar que os jogadores não perderão um segundo com a aparência;
5 – alugar, como local de concentração, uma caverna sem qualquer comunicação com o exterior e inacessível a qualquer um, menos imprensa credenciada (vão tentar invadir de qualquer jeito…);
6 – caso alguma destas providências não seja possível, ABRIR MÃO DA PRESENÇA DA SELEÇÃO BRASILEIRA.
No que isso ajudará técnica e taticamente? Porcaria nenhuma. Não estou pensando no futebol, e sim na minha própria paciência com o festival de clichês (normalmente cheios de curtidas) que sempre aparecem quando o Brasil perde a Copa. Assim posso curtir (de verdade, não nas redes sociais) o resto do torneio em paz.
É realmente lamentável! E o assustador é que as análises da imprensa são sempre as mesmas, parece um control + C/control + V que é replicado a cada Copa frustrada!