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A primeira semana do Mundial de Clubes da FIFA já tem seu nome. Com um gol e uma assistência, Romarinho é, até aqui, a cara e o cara deste campeonato.
Até por ainda não contar com os dois maiores clubes do torneio, acompanhamos estes primeiros jogos com o exclusivo intuito de enxergar de que forma a bola tem rolado no resto do mundo. Mas eis que de vez em quando o futebol nos desperta para algo a mais. Com duas vitórias em seus dois jogos, o quase desconhecido Al Jazira chega credenciado a enfrentar o todo poderoso Real Madrid, bicampeão europeu e atual campeão mundial.
Ou seja, sim, teremos Romarinho versus Cristiano Ronaldo.
A especificidade do encontro entre estes dois, na realidade, não é manchete em lugar nenhum do mundo, com exceções apenas do Brasil e, claro, do país-sede, os Emirados Árabes Unidos, cujo representante é exatamente o Al Jazira, clube do brasileiro. E só o é aqui porque Romarinho é um daqueles personagens que não só faz a sua própria história, mas que também influencia em toda história que o circunda.
Desde que fez o mítico gol em seu primeiro toque na bola numa final de Libertadores, na Bombonera lotada, Romarinho ganhou o poder de superar barreiras e de derrubar gigantes, como Davi fizera com Golias. A cavadinha por cima do experiente Orion, quando o Corinthians caminhava para se encontrar com a sua primeira derrota na competição, fez a áurea do atacante se resplandecer para sempre.
Romarinho derrubava ali mais um gigante. Não o primeiro, como muita gente pensa, já que não é possível imaginar quantos gigantes o menino derrubou desde sair da várzea até vestir a camisa de um dos maiores clubes do mundo, o Corinthians.
Comparado por várias pessoas a Neymar, enquanto o atacante vivia sua ótima fase no Santos, Romarinho talvez só não tenha mais holofotes sobre si por optar jogar em países periféricos do futebol. Nada contra, pois provavelmente qualquer outra escolha lhe tiraria o direito de enfrentar Cristiano Ronaldo nas semifinais deste Mundial de Clubes, mas que o atacante merece faz tempo uma chance no futebol europeu, não dá para ter dúvidas.
Sabemos bem, obviamente, que há um abismo entre Romarinho e CR7, mas porque não acreditar na incrível capacidade que o ex-corintiano tem em derrubar gigantes? Ora, quem mais poderia criar tantas histórias contra adversários tão significantes como Romarinho fez com Boca Juniors e Palmeiras? Quem mais poderia sair do pequeno Bragantino e em poucas semanas virar ídolo da Fiel Torcida? Quem mais poderia chamar toda a atenção inicial do Mundial de Clubes num mesmo torneio em que temos CR7, Benzema, Luan e Renato Gaúcho? Parece sonho, mas pergunte a Romarinho se tudo o que ele sonhava quando criança não tem se realizado diariamente e verá que para ele nada é impossível.
O Al Jazira é o maior azarão deste campeonato e vê-lo vencer o Real Madrid seria equivalente a ver um país da América Central eliminar dois campeões mundiais de uma só vez numa primeira fase da Copa do Mundo.
Impossível, claro.
A não ser que você acredite no imponderável – e em histórias de gigantes. E aí não há ninguém melhor para vivê-las do que o pequenino Romarinho.
Definitivamente o Romarinho é um cara estranho. Parece ter uma personalidade que o faz crescer em momentos grandes, tem estrela e uma expressão que nunca muda! Vai ser interessante 😉
A impressão que tenho é que ele “não tá nem aí” e isso pode ser bom ou ruim dependendo da situação.
“O Al Jazira é o maior azarão deste campeonato e vê-lo vencer o Real Madrid seria equivalente a ver um país da América Central eliminar dois campeões mundiais de uma só vez numa primeira fase da Copa do Mundo.
Impossível, claro.”
Kkkkkkkkkk, Costa Rica na Copa de 2014, genial!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tá todo mundo achando que o Real já tá na final!!!!!!!!!! Calma que pegar time da casa é sempre problema!!!!!!!!!!!!!
Vai ser uma surra. Nem sempre mitologia e literatura têm vez, especialmente num caso de desnível tão alto.
Eh Romarinho..amanhã toda nação Corinthiana,estará do teu lado,e como vc é um cara iluminado,não me surpreenderia se vc for o cara do jogo,marcado aos 45 do segundo tempo