Créditos da imagem: Montagem / No Ângulo
O treinador Hansi Flick é, possivelmente, o grande nome da reviravolta desta temporada incrível do Bayern de Munique. Depois de pegar um time em crise, com pouco mais de 60% de aproveitamento no início da temporada, e levá-lo à tríplice coroa (títulos do Campeonato Alemão, Copa da Alemanha e Liga dos Campeões com 100% de aproveitamento), o alemão fecha a temporada com apenas duas derrotas e aproveitamento acima de 90%.
O curioso é que, ao assumir a equipe bávara, Flick alterou a forma de jogar e montou um time novamente multicampeão sem ter gasto sequer um euro a mais do que aquilo que lhe foi entregue em meio à crise pela qual passava o clube.
Sim, o alemão assumiu e tocou o clube a uma temporada vitoriosa apenas com o que tinha em mãos, sem esbravejar a necessidade de contratações e ameaçar sair do clube caso novas peças não chegassem para fortalecer o grupo.
Já no Brasil, o que vemos é exatamente o contrário, a começar pelo argentino Jorge Sampaoli, que gastou o que não podia no Santos e agora faz cobranças infinitas para que o Atlético-MG gaste cada vez mais, mesmo já tendo investido mais de R$ 100 milhões em reforços.
A cada derrota, Sampaoli não se intimida e pede mais peças para o elenco do Galo, mesmo sabendo que a equipe não possui tanto dinheiro em caixa para investir e que seu rival, o Cruzeiro, encontrou o fundo do poço pela irresponsabilidade de seus dirigentes.
Enquanto um retira o que pode e o que não pode dos cofres, o outro retira o máximo de seus jogadores. São metodologias diferentes que demonstram não somente a razão de estarmos tão atrás dos europeus, mas também que somos vítimas de técnicos que se imaginam acima do clube, mesmo daqueles que não ganham nada há algum tempo, como é o caso do argentino.
Respeito a opinião, mas discordo.
Primeiro: a comparação é completamente descabida, pois é evidente que o Bayern já possuía um elenco fantástico e não precisava de reforços pra subir o nível do seu jogo.
Segundo: o Sampaoli consegue tirar leite de pedra sim, ou seja, extrair o máximo dia seus jogadores, haja vista o que conseguiu fazer com o SANTOS no ano passado (ahh, e esse elogio não significa dizer que ele não comete erros!! Curva, Uribe, Aguilar…mas o resultado final foi muito bom!!)
Terceiro: não vejo mal nenhum no técnico pedir reforços. Ele quer ganhar, vê carências no elenco, e pede. Simples. Cabe a diretoria do clube aceitar ou não o pedido. Como o Atlético está fazendo com o pato. Simples.
E mais, o clube que contrata um técnico com esse perfil (não acomodado) já deve estar preparado para tal….
Enfim… dá um elenco do Barcelona para um técnico como o Sampaoli… aí sim a comparação do texto começa a fazer sentido….
Nice